
A construtora Lucios e a PEV Entertainment estão em consórcio na corrida pela reabilitação e exploração do Pavilhão Rosa Mota, na cidade do Porto. Também conhecido como Palácio de Cristal, o espaço está a concurso e as duas empresas pretendem ganhar a concessão por um período de 20 anos. O recinto de eventos é ainda disputado pelo ACP, em parceria com Luís Montez, sócio do Meo Arena.
Em comunicado, citado pelo site Construir, a construtora Lucios sublinha que o objetivo será transformar o Pavilhão Rosa Mota num “local de referência para acolhimento dos grandes eventos nacionais e internacionais de sucesso, no Porto e Norte do país e é com base nesse pressuposto chave que todo o plano de negócios está sustentado”.
O consórcio conta ainda com a PEV,com experiência na promoção e produção de eventos, como é o caso do Festival Marés Vivas.
Jorge Lopes, administrador da PEV, citado pela Lusa, revela que faz parte dos planos do consórcio articular a gestão do Rosa Mota com várias instituições, como “o Coliseu do Porto, a Exponor e o Europarque” [centros de feiras e congressos de Leça da Palmeira, Matosinhos, e de Santa Maria da Feira, respetivamente] ou a Alfândega do Porto.
O centro de congressos da Alfândega do Porto manifestou a 19 de março interesse em articular a sua oferta de turismo de negócios com o futuro Rosa Mota e o Palácio da Bolsa, sede da Associação Comercial do Porto (ACP), outra das candidatas à concessão do pavilhão.
A informação foi adiantada na ocasião à Lusa por Alberto Castro, presidente do Conselho Geral do Centro de Congressos da Alfândega enquanto representante da Universidade Católica do Porto – Centro Regional do Porto.
ACP, com Montez, é outro dos interessados no Palácio de Cristal
Segundo o Porto 24, além da PEV Entertainment e da Lucios, também já assumiu o interesse no concurso do ‘Rosa Mota’ a ACP, presidida por Nuno Botelho, que sucedeu no cargo a Rui Moreira quando este foi eleito presidente da Câmara do Porto.
A 13 de março, Luís Montez, sócio da Meo Arena, de Lisboa, formalizou, em declarações à Lusa, a vontade de se associar à ACP na candidatura.
O concurso público da concessão do Pavilhão Rosa Mota foi lançado pela Câmara do Porto em dezembro de 2014, mas em fevereiro teve que rever o caderno de encargos e prolongar o prazo de apresentação de propostas prorrogado até 24 de maio.
A Câmara do Porto abandonou em dezembro de 2012 a parceria público-privada com a Associação Empresarial de Portugal (AEP), a Parque Expo, o Pavilhão Atlântico e o Coliseu do Porto para um projeto que chegou a atingir os 25,7 milhões de euros e que previa a reabilitação do Rosa Mota e instalação de um centro de congressos nos jardins do Palácio.
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