
A expropriação de cinco prédios no bairro do Leal, no Porto, para que possa avançar o processo de demolição do bairro do Aleixo esteve esta terça-feira em debate na reunião do executivo camarário da Invicta. Em causa está uma intervenção na ordem dos 42 mil euros, para desalojar um total de 66 fogos.
A proposta, citada pela Lusa, lembra que o Fundo Especial de Investimento Imobiliário (FEII) que vai ficar com os terrenos do bairro do Aleixo depois de o demolir deve entregar ao município “imóveis reabilitados e construídos em terrenos municipais”, noutros locais da cidade, num total de 11 950 metros quadrados de “área bruta de construção”.
No caso levado à sessão camarária, as parcelas de terreno que a Câmara quer expropriar visam construir 3787 metros quadrados e reabilitar 1334, “o que corresponde a cerca de 66 fogos” na zona do atual bairro do Leal, no centro do Porto, segundo a agência de notícias.
“Atualmente, na área de intervenção do projeto [de reabilitação do bairro do Leal] apenas cinco prédios não são propriedade do município, não tendo sido possível estabelecer qualquer acordo com os proprietários dos mesmos. Os prédios em causa são indispensáveis para prosseguir o objetivo de recuperação e reconversão urbanística”, justifica a vice-presidente da autarquia, Guilhermina Rego, citada pela Lusa.
A vereadora da Educação, Organização e Planeamento, também de acordo com a agência de notícias, acrescenta que “a previsão dos encargos a suportar com a expropriação” das parcelas do bairro do Leal “é de 41 769,93 euros, de acordo com a avaliação efetuada por perito da lista oficial”.
Para poder comentar deves entrar na tua conta