A Associação de Proprietários do Norte de Portugal (APANP) considera que "as sucessivas alterações ao arrendamento em curso não são sérias, descredibilizam o Parlamento emquanto legislador, e ameaçam a confiança dos investidores no setor". Além disso, este membro da Confederação Portuguesa de Proprietários (CPP) denuncia que os proprietários "estão a passar sérias dificuldades financeiras para pagar as suas obrigações fiscais".
Recebida na passada sexta-feira em audição na Assembleia da República, em sede do Grupo de Trabalho Grupo de Trabalho da Habitação, Reabilitação Urbana e Políticas de Cidade (GTHRUPC), a APANP defendeu uma descida da taxa liberatória de IRS sobre as rendas de 28% para 15%, em contrapartida às alterações em curso à reforma do arrendamento.
No âmbito da sua audição, e segundo conta em comunicado, a APANP apontou um conjunto de "falhas graves no projeto de lei em apreço, nomeadamente o perigo de discricionariedade na classificação de lojas e entidades de interesse histórico e cultural, alertando para a vaguidade dos critérios de antiguidade, singularidade e do próprio interesse histórico e cultural".
A APANP transmitiu ainda que considera "descabida a responsabilidade imputada aos proprietários para a manutenção e proteção do comércio tradicional, rejeitando assegurar a função social do Estado nesta matéria", alertando para "as consequências nefastas previsíveis: a degradação do edificado e a paralisação da reabilitação urbana".
Para poder comentar deves entrar na tua conta