Frances Glessner Lee era conhecida no mundo dos detetives como "a mãe da ciência forense". Projetou uma série de maquetes com o objetivo de simular cenas de crime que se tornaram, depois, em casas de bonecas verdadeiramente aterrorizantes. Estes dioramas, como são conhecidos, faziam parte de um departamento de medicina legal que Lee criou na Universidade de Harvard, em 1945.
Na época em que a ciência forense ainda estava a dar os primeiros passos, Lee, que nasceu em 1878, já organizava seminários e palestras sobre investigação de homicídios. Fê-lo através de uma espécie de casas de bonecas nas quais encenava crimes e situações reais representadas pelas autópsias que ela consultou.
Longe do mundo imaginário de uma menina, as bonecas representaram vítimas reais de violência doméstica e prostituição numa escala de 1:12. Atualmente, as suas casas de bonecas e modelos continuam a servir de fonte de pesquisa para a polícia, e é pena que não estejam abertos ao público.
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