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O valor médio da avaliação bancária em Portugal continua a subir, tendo-se fixado nos 1.205 euros por metro quadrado (m2) em setembro. Isto corresponde a uma subida de 70 euros em termos homólogos e nove euros em termos mensais. E trata-se do valor mais alto desde o primeiro trimestre de 2008, quando atingiu os 1.220 euros por m2. Há ano e meio, sem parar, que este indicador que serve de referência para o crédito à habitação está numa trajetória de subida.

O valor de setembro representa um aumento de 0,8% face a agosto e de 6,2% face ao mesmo mês do ano anterior, de acordo com os mais recentes dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), publicados esta segunda-feira.

Como subiu por regiões e tipo de casa

"Em setembro, o Algarve, a Área Metropolitana de Lisboa, a Região Autónoma da Madeira e o Alentejo Litoral apresentaram valores de avaliação superiores à média nacional (30%, 22%, 11% e 4% acima do registado para o país, respectivamente)", aponta o INE. Pelo contrário, a região do Alto Alentejo foi a única que apresentou o valor mais baixo em relação à média nacional (-34%).

Por regiões, a maior subida registou-se no Alentejo, onde a avaliação bancária feita por peritos para o conjunto da habitação subiu 1,5%, sendo que a única descida ocorreu na Região Autónoma da Madeira, onde este indicador global caiu 0,4%. "A taxa de variação homóloga mais elevada para o conjunto das avaliações verificou-se no Algarve (9,7%) e a menor no Alentejo (4,3%)", sublinha o INE.

Por tipologia de habitação, nos apartamentos, o valor médio de avaliação aumentou 12 euros para 1.264 euros por m2. Já nas moradias, o valor médio de avaliação subiu nove euros para 1.111 euros por m2. Face ao período homólogo, as subidas foram de 6% e 5,7%, respetivamente.

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