Os carregamentos de veículos elétricos nos Postos de Carregamento Rápido (PCR) da rede pública Mobi.e passaram a ser pagos no início deste mês. Os preços variam de operadora para operadora, mas já são conhecidos alguns tarifários para a eletricidade que vai abastecer estes carros. A Associação de Utilizadores de Veículos Elétricos (UVE) fez as contas e nós mostramos-te os resultados.
A fatura irá incluir três componentes: o Custo do Operador do Posto de Carregamento (OPC), o Custo do Comercializador de Eletricidade para a Mobilidade Elétrica (CEME), mais taxas e impostos.
Os preços
A UVE calculou os diferentes preços para o carregamento de um veículo elétrico em quatro operadoras de energia: Galp, Edp, Prio e eVaz, as únicas que até agora divulgaram os seus tarifários.
*Estudo comparativo dos tarifários dos quatro Comercializadores de Eletricidade para a Mobilidade Elétrica (CEME). Este comparativo refere-se a um carregamento rápido de 30 minutos, efetuado num PCR, para um consumo médio de 15 kWh/100 km de VE, utilizando uma tarifa bi-horária (fora de vazio), salvo a EDP que não disponibilizou essa informação.
"Será sempre mais barato carregar veículos elétricos"
O acesso aos carregadores, qualquer que seja a potência, é garantido através de um único cartão, independentemente do Comercializador de Eletricidade para a Mobilidade Elétrica (CEME). De acordo com a UVE, “será sempre mais barato [carregar veículos elétricos] do que abastecer um carro com motor de combustão interna, seja ele a gasolina ou a gasóleo".
"Para a utilização dos PCR, os utilizadores irão pagar os valores definidos no contrato que estabelecerem com o CEME, o qual tem total autonomia para definir a sua proposta", segundo a Mobi.e, citada pela Lusa.
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