Todos os anos a Forbes revela a quem pertencem as maiores fortunas do mundo. E em 2023 há surpresas: as fortunas dos mais ricos emagreceram no atual contexto de alta inflação e subida de juros e o título de pessoa mais rica do mundo foi entregue ao empresário francês Bernard Arnault, detentor de marcas como a Louis Vuitton ou a Dior, estando a sua riqueza avaliada em 211 mil milhões de dólares (cerca de 192,91 mil milhões de euros à taxa de câmbio atual). A única fortuna portuguesa que aparece na lista é mesmo a da família Amorim, que está em 580º lugar.
O atual contexto marcado pelas ações em queda, alta inflação e subida das taxas de juro teve efeitos sobre as fortunas dos mais ricos do mundo, emagrecendo-as. Segundo a Forbes, os multimilionários do planeta, juntos, somaram uma riqueza de 12,2 triliões de dólares (11,15 triliões de euros) em março de 2023, menos 500 mil milhões de dólares em relação a março de 2022 (menos cerca de 457 mil milhões de euros). Em concreto, quase metade da lista das 2.640 fortunas contabilizadas está mais pobre em 2023.
O mesmo aconteceu a Elon Musk. O empresário sul-africano, que fundou a Space X, a Tesla e comprou recentemente o Twitter, viu a sua fortuna diminuir entre 2022 e 2023, de tal forma que perdeu o título de homem mais rico do mundo. Quem ficou em primeiro lugar foi mesmo o francês Bernard Arnault, dono da gigante de artigos de luxo LVMH (que detém marcas como a Louis Vuitton, a Dior ou a Sephora), cuja riqueza está avaliada em 211 mil milhões de dólares (cerca de 192,91 mil milhões de euros).
É preciso recuar ao 580º lugar da lista para encontrar a única representante portuguesa: a família Amorim, que possui negócios na cortiça com a Corticeira Amorim, na energia com a Galp Energia e no turismo com os restaurantes JNcQUOI. A sua fortuna foi avaliada em 4,7 mil milhões de dólares (cerca de 4,3 mil milhões de euros, menos 52 milhões do que no ano passado).
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