o ministro da economia, vieira da silva, admitiu ontem que a questão das indemnizações pagas aos trabalhadores despedidos é uma questão que “está em cima da mesa” e que “pode e deve” ser discutida. o responsável quer debater alterações à lei, em matéria de indemnizações devidas pela entidade patronal ao trabalhador em caso de despedimento, mas ressalva que esta revisão nunca porá em causa “a protecção dos trabalhadores”. os dirigentes sindicais têm posições destintas nesta matéria
"relativamente ao problema das indemnizações, devendo facilitar os despedimentos, é uma matéria em aberto, vamos ver o que dá essa discussão", disse o líder da UGT, joão proença, defendendo que "não é necessário mexer no código de trabalho", considerando que "agora é necessário incentivar o emprego"
já a cgtp colocou de parte qualquer hipótese de revisão do código do trabalho. "não estamos disponíveis para jogo de trocas em relação à revisão do código do trabalho e também dissemos que é possível com o actual código ir mais longe", afirmou o secretário-geral da cgtp, carvalho da silva
4 Comentários:
e que tal cortar nos subsídios e ajudas de custo a políticos e deputados? é que esses fingem que trabalham.... e ainda recebem ordenado
acho esta medida positiva. e acho que já se devia ter avançado há muito tempo para uma mudança na lei laboral no sentido de ser possível despedir quem não produz. obvio que se devem acautelar os direitos dos trabalhadores mas não é possível termos um país competitivo e empresas desenvolvidas e que possam gerar mais emprego e fazer crescer a economia sem ser possível despedir ninguém... as pessoas estão habituadas a ter os seus lugares garantidos quer trabalhem quer não, não é justo para aqueles que efectivamente dão o litro tds os dias
os senhores só se esquecem é que já há muita gente que nãso sabe o que é um emprego estável há anos. que passa a vida de contrato em contrato ou de recibo em recibo e, mesmo que seja o melhor trabalhador, é dispensado porque ninguém arrisca a pôr mais gente efectiva. na minha opinião só neste sentido éque se deve abordar esta questão... para corrigir esta injustiça de trabalhos precários ad eternum
Tal revisão só fará sentido se começar por flexibilizar o despedimento no sector estatal e nas empresas públicas, dado que é do dinheiro dos contribuintes que saem as remunerações de todos os trabalhadores do estado. Se esses não podem ser despedidos e em termos de produtividade deixam muito a desejar, como pode um governo querer fleibilizar os despedimentos sem olhar para as suas instituições primeiro ?
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