Queda dos juros nos créditos habitação vai arrancar a 25 de outubro, de forma automática. Medida pretende aliviar dívidas.
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Descida dos juros na China
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A economia chinesa tem-se confrontado com a crise de dívida do setor imobiliário. E o país continua empenhado em resolvê-la. Depois de Pequim ter aprovado uma série de medidas para relançar a economia e estabilizar o imobiliário, os principais bancos chineses vão baixar as taxas de juro dos créditos habitação para aliviar a pressão sobre os proprietários de casas.

A notícia foi avançada pela emissora estatal CCTV no sábado, dia 12 de outubro. À exceção de certas categorias de empréstimos habitação em Pequim, Xangai, Shenzhen e algumas outras regiões, “as taxas de juro de outros empréstimos imobiliários elegíveis serão ajustadas” em baixa.

Em concreto, os principais bancos, incluindo o Banco da China e o Banco de Construção da China, anunciaram que iam efetuar os ajustamentos “em lotes”, “de forma uniforme” e sem que as famílias precisem de solicitar a descida dos juros, indicaram as instituições.

Esta descida dos juros pelos principais bancos chineses foi pedida no mês passado pelo Banco Central chinês, sendo que os bancos tinham até dia 31 de outubro para o fazer. Segundo o mesmo meio de comunicação, a descida dos juros nos créditos habitação vai acontecer a partir do dia 25.

O alívio das prestações da casa às famílias chinesas é uma ajuda que se vem juntar a uma série de medidas que Pequim anunciou na semana passada para apoiar o consumo e "estabilizar o setor imobiliário", de forma a dinamizar a economia do país. Além de descer os juros nos créditos da casa existentes, também houve uma redução para 15% do valor mínimo de entrada para as segundas habitações, numa tentativa de reanimar o setor imobiliário, que se encontra em profunda crise há três anos.

De recordar que aquela que é a segunda maior economia do mundo tem-se debatido com vários problemas, como a prolongada crise de dívida do setor imobiliário, um consumo baixo e um elevado desemprego jovem, desde que pôs fim às restrições impostas para combater a pandemia da Covid-19 no final de 2022.

*Com Lusa

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