Autarquia vai avançar com consulta ao mercado privado para subarrendar casas com rendas acessíveis às famílias.
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Arrendar casa no Barreiro
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O município do Barreiro, no distrito de Setúbal, quer contrariar a tendência de subida das rendas das casas, gerada pelo desequilíbrio entre a baixa oferta e alta procura. Neste sentido, a câmara municipal liderada por Frederico Rosa planeia arrendar casas aos proprietários do concelho para, depois, subarrendá-las às famílias. O objetivo é disponibilizar 800 casas a custos acessíveis.

Num primeiro momento, a autarquia do Barreiro vai avançar com uma consulta ao mercado, junto dos proprietários de habitações já existentes ou a construir no concelho. Depois de feito este levantamento, quer celebrar contratos de arrendamento com os privados para dar 800 casas de rendas acessíveis, com valores que variam entre os 500 euros e os 875 euros, consoante a tipologia, explicam em comunicado enviado às redações.

A Câmara do Barreiro procura casas que se encontrem localizadas no concelho e que cumpram os requisitos técnicos e legais exigidos. E tanto os proprietários individuais como empresas ou entidades coletivas - incluindo mediadoras imobiliárias autorizadas – poderão apresentar propostas de arrendamento habitacional à autarquia. A consulta ao mercado vai estar aberta até à contratação das 800 casas ou até ser anunciada, com 60 dias úteis de antecedência, a sua suspensão, informa ainda.

“Com o subarrendamento das frações habitacionais destes proprietários às famílias barreirenses, será possível garantir rendas mais baixas do que as que são atualmente praticadas no mercado livre”, acredita a autarquia.

“Esta medida é vital para o futuro do município, permitindo garantir oferta habitacional a preços acessíveis para as nossas famílias. O crescente interesse no Barreiro resulta num aumento da procura de habitação que não é acompanhado pela oferta, o que leva a um aumento do valor de venda e de arrendamento de imóveis”, explica Frederico Rosa, presidente da Câmara Municipal do Barreiro, que considera ser “urgente contrariar esta tendência”.

Esta medida, concretizada pelo Regulamento Municipal de Arrendamento Acessível (RMAA), insere-se num conjunto mais vasto de projetos que a autarquia do Barreiro tem vindo a desenvolver com o objetivo de garantir habitação a preços acessíveis para a população. Exemplo disso é a construção de 300 fogos através de uma parceria com promotores particulares. Só estas duas medidas, juntas, vão disponibilizar mais de 1.000 casas.

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