
O Instituto de Investigação do banco alemão Deutsche Bank publicou um estudo que analisa o custo de vida nas diferentes cidades do mundo durante o primeiro semestre do ano, sendo um dos aspetos avaliados o preço da habitação.
O relatório apresenta o valor dos imóveis nas 70 cidades mais caras do mundo, ranking liderado por Hong Kong (25.946 dólares/m2 – cerca de 22.000 euros/m2 à taxa de câmbio atual), seguida de Zurique (Suíça) e Singapura, onde o custo médio do metro quadrado atinge 23.938 dólares (20.200 euros) e 22.955 dólares (19.550 euros), respetivamente.
Entre estas 70 cidades, encontram-se seis localidades latino-americanas. A Cidade do México, que ocupa o 54.º lugar, é a mais cara da região para comprar casa, com um custo de 3.533 dólares/m2 (cerca de 3.000 euros/m2). Segue-se Buenos Aires (Argentina), na 58.ª posição, com 2.699 dólares/m2 (2.300 euros), e Santiago (Chile), na 60.ª posição, com 2.633 dólares/m2 (2.220 euros).
As restantes cidades latino-americanas são São Paulo, Rio de Janeiro e Bogotá, onde o metro quadrado custa, em média, 2.604 dólares (2.200 euros), 1.984 dólares (1.700 euros) e 1.781 dólares (1.500 euros), respetivamente, ocupando os lugares 61, 64 e 67 do ranking.
Preço das habitações para arrendamento na América Latina
O relatório analisou igualmente o preço médio das rendas na América Latina, tomando como referência um apartamento de três quartos no centro da cidade.
Tal como na compra, a Cidade do México lidera como a mais cara para arrendar imóveis, com uma renda mensal média de 2.121 dólares (1.800 euros), ocupando o 45.º lugar no ranking mundial de arrendamento. Logo a seguir, surge São Paulo, no Brasil, no 58.º lugar, com um custo médio mensal de 1.291 dólares (1.000 euros). Seguem-se:
- Buenos Aires, Argentina, com 1.166 dólares (990 euros);
- Santiago, Chile, com 989 dólares (837 euros);
- Rio de Janeiro, Brasil, com 852 dólares (720 euros);
- Bogotá, Colômbia, com 815 dólares (690 euros).
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