Muita procura, pouca oferta e preços sempre a subir. Atualmente, este é o cenário da habitação em Portugal com o qual se depara quem quer comprar a primeira casa, especialmente nas grandes cidades.

Tal como o nome indica, os imóveis não saem do sítio, estão implantados no terreno, sendo por isso a sua potencial valorização condicionada por tudo o que se passa à sua volta – para o bem e para o mal. E não há casas iguais, mesmo que em planta o sejam, nunca têm exatamente a mesma luz ou vista. A localização e carácter único de cada habitação acabam por ter um enorme impacto na atividade da mediação imobiliária, que se quer próxima do vendedor e comprador.

No meu último artigo aqui no idealista/news, falei sobre alguns dos pontos mais relevantes sobre o contrato de mediação imobiliária, em específico, sobre questões legais a ter em conta.

O Contrato de Mediação Imobiliária (CMI) é a base da relação entre as empresas de mediação imobiliária e os seus clientes.

Há (ou não) cada vez mais e melhores agentes imobiliários profissionais em Portugal? Tendencialmente, muitos players do setor respondem “sim” a esta pergunta, e isso é positivo. Mas será que podemos responder com base em dados e certezas?

Quem trabalha como agente imobiliário deve definir um público-alvo, de modo a adaptar a forma de estar e a comunicação a quem quer comprar ou vender casa. Trabalhar o segmento de habitação acessível é bem diferente de trabalhar o mercado premium ou de luxo, embora as técnicas de venda possam ser praticamente as mesmas. É neste contexto que os agentes imobiliários que queiram passar a trabalhar no mercado premium devem adaptar a sua imagem, comunicação, rotinas e conteúdos a este segmento de clientes, começa por explicar Massimo Forte, consultor, coach e formador especializado em imobiliário, neste artigo preparado para o idealista/news.

Vender casa pelo melhor valor. Este é o cenário ideal, mas num mercado imperfeito, como é o imobiliário, definir o "preço certo" para promover um imóvel e o profissional ideal para fazê-lo, pode ser por vezes uma tarefa mais complexa do que parece.

Estamos a chegar ao final de 2024, desafiante para o mercado imobiliário em geral, e para a mediação imobiliária, em particular.