
A vida à mesa: da arquitetura à saúde, emoções e negócios
As casas transformam-se e adaptam-se a novas realidades, e a mesa continua a ocupar um lugar de destaque no desenho da vida quotidiana. Mais do que um elemento funcional, tornou-se um símbolo de ligação entre pessoas, ideias e emoções.

IA na mediação: “Nenhuma máquina criará os laços que criamos com clientes”
“Em 21 anos muita coisa mudou na mediação imobiliária”, assegura Miguel Ribeiro, fundador da Predimed, que nasceu em 2004. E o mercado também é diferente: “Na altura estávamos num momento de estagnação de preços e de muito equilíbrio entre oferta e procura. (…) Hoje vivemos num mercado onde há uma enorme pressão do lado da procura e onde a oferta não acompanha, razão pela qual temos uma constante subida de preços. O investimento estrangeiro é muito maior e geograficamente muito mais transversal”, explica ao idealista/news, salientando que a atividade dos consultores imobiliários “é fortemente centrada nas pessoas e nas suas emoções”. “Nenhuma máquina conseguirá jamais interpretar os sonhos, os desejos de uma pessoa, jamais criará os laços que criamos com clientes”, alerta.

Comprar casa: “Em breve vai ser possível fazer escrituras digitais”
A transformação digital já chegou e promete continuar a modernizar o setor imobiliário em Portugal, alterando profundamente a forma de comprar e vender casas.

Decorar a casa sem medos: quebrar a tirania social do "perfeito"
Há muito que o ato de decorar uma casa deixou de ser apenas uma expressão pessoal ou funcional. Decorar uma casa tornou-se sinónimo de obedecer a regras — de simetria, de harmonia, de bom gosto validado por catálogos e, mais recentemente, por redes sociais.

Agentes imobiliários com licença de mediadoras? Assim funciona o mercado
Em vários países, como nos EUA, os agentes imobiliários têm de ter formação específica e uma licença individual para angariar, vender ou arrendar casas. Mas em Portugal não é obrigatório.

Supremo coloca projetos imobiliários em risco ao recuperar IVA de 23%
Uma recente decisão do Supremo Tribunal Administrativo (STA) veio redefinir o enquadramento legal da aplicação da taxa reduzida de 6% de IVA às empreitadas de reabilitação urbana, com potenciais repercussões no setor da construção e do imobiliário.

Preço de solos rústicos vai subir com nova lei e afetar oferta de casas
O leque de terrenos disponíveis para construir casas acessíveis em Portugal deverá aumentar em breve, assim que as autarquias começarem a reclassificar terrenos rústicos em urbanos. Acontece que esta nova lei dos solos, embora controle o preço das habitações, nada diz sobre o custo dos solos rústicos. É por isso que os especialistas em imobiliário ouvidos pelo idealista/news temem que a reclassificação de terrenos rústicos em urbanos leve a uma escalada dos preços destes solos, comprometendo o objetivo de colocar mais casas a preços acessíveis no mercado residencial português.

Casas acessíveis? Nova lei dos solos tem impacto limitado sem IVA a 6%
A construção de habitação acessível poderá ganhar um novo ânimo com a nova lei dos solos, que vem facilitar a conversão de terrenos rústicos em urbanos, permitindo que se construa onde antes não se podia. Apesar de ser considerada uma medida "positiva" para combater a crise da habitação em Portugal, os especialistas em imobiliário ouvidos pelo idealista/news dizem que o seu impacto pode ser limitado se não forem criados incentivos fiscais, como a redução do IVA para 6% na construção nova. E há ainda o risco de criar áreas urbanas isoladas. É por isso que deixam um alerta: esta nova lei dos solos só irá aumentar a oferta de habitação acessível se houver articulação com municípios, desburocratização de processos e incentivos fiscais para atrair promotores e investidores imobiliários.

Municípios acreditam que lei dos solos trará mais casas para periferias
A recente alteração à lei dos solos vai permitir construir casas (a preços acessíveis) em terrenos rústicos, onde antes não era possível. E caberá aos municípios decidir quais são as terras rurais que têm este potencial. Embora a Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP) ainda não tenha conhecimento deste diploma, acredita que esta nova lei dos solos possa dar um “contributo para resolver a falta de oferta de casas nas grandes cidades” mediante a criação de habitação, sobretudo, nas periferias.