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A Polícia Judiciária, em articulação com o DCIAP e a Autoridade Tributária e Aduaneira, estiveram ontem a realizar buscas à família Espírito Santo e a altos quadros do BES. A operação decorreu em vários pontos do país, incluindo buscas a casas, escritórios e outros bens patrimoniais ligados à família de Ricardo Salgado como o recheio dos imóveis, carros, barcos, dinheiro, ouro e joias.

Segundo confirmou à Lusa a Procuradoria Geral da República, as "diligências incluem cinco buscas, bem com a concretização de arresto de bens".

No processo, o Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) investiga crimes de burla qualificada, fraude fiscal e branqueamento de capitais.

Em maio, a Procuradoria-Geral da República esclareceu, em comunicado, que o arresto de bens a pessoas ligadas ao “Universo Espírito Santo” visa impedir “uma eventual dissipação de bens”, que ponha em causa pagamentos em caso de condenação.

O Ministério Público promoveu, tal como recorda a agência de notícias, “o arresto preventivo de bens imóveis e valores patrimoniais de outra natureza titulados por pessoas singulares e coletivas relacionadas com o denominado ´Universo Espírito Santo´”, explicita-se no comunicado.

E justifica-se depois a medida como “uma garantia patrimonial que visa impedir uma eventual dissipação de bens que ponha em causa, em caso de condenação, o pagamento de quaisquer quantias associadas à prática do crime, nomeadamente a indemnização de lesados ou a perda a favor do Estado das vantagens obtidas com a atividade criminosa”.

Na altura, o MP indicou que correm, neste momento, 29 inquéritos, entre processos principais e apensos relacionados com o denominado “Universo Espírito Santo”.

A notícia das buscas de ontem foi avançada pelo jornal Correio da Manhã.

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