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As buscas de ontem ao BES, à casa de Salgado e mais 39 locais recaíram sobre esquema de emissão de obrigações responsável por buraco de mais de 1.500 milhões no banco. Esta e outras práticas deixaram o universo Espírito Santo suspeito de cinco crimes.

Como funcionava exactamente o esquema de emissão de obrigações do Banco Espírito Santo (BES) que causou um buraco de, pelo menos, 1.500 milhões de euros na instituição? Quem foram os responsáveis? Estas são algumas das perguntas que a investigação quer responder, noticia o Jornal de Negócios.

A Procuradoria-Geral da República divulgou ontem à tarde que as diligências que decorrem no âmbito de um processo-crime “do universo Espírito Santo” têm por base suspeitas de burla qualificada, abuso de confiança, falsificação de documentos, branqueamento e fraude fiscal.

A PGR adianta que, no âmbito de investigações, dirigidas pelo Ministério Público, realizam-se durante o dia de quinta-feira várias diligências, designadamente 34 buscas domiciliárias, uma a um advogado e seis buscas a entidades relacionadas com o exercício da atividade financeira.

Nestas investigações, que se encontram em segredo de justiça, o Ministério Público conta também com a colaboração do Banco de Portugal e da Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), refere ainda a nota da PGR.

Após rebentar o chamado caso BES, a PGR criou uma equipa especial para investigar as alegadas irregularidades e os ilícitos criminais na gestão daquele banco, sendo a equipa multidisciplinar constituída por magistrados do DCIAP, elementos da Autoridade Tributária, da PJ e dos reguladores - CMVM e Banco de Portugal.

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