O Dia Mundial da Bicicleta é celebrado anualmente a 3 de junho, uma data que reúne entusiastas das duas rodas em todo o mundo para celebrar este versátil meio de transporte.
Quanto se fala nos Países Baixos é inevitável não pensar (entre outras coisas) em bicicletas. O país, conhecido como o reino das tulipas, é famoso mundialmente por ser um verdadeiro paraíso para os ciclistas. Não é de admirar, por isso mesmo, que mais de metade dos holandeses (54%) use a bicicleta com frequência, nomeadamente como meio de transporte pelo menos duas vezes por semana.
Em 2023, as exportações de bicicletas na União Europeia (UE) recuaram 10% face ao ano anterior, para 1,03 mil milhões de euros. Já as importações desceram 21%, para 1,98 mil milhões de euros. Em causa estão dados divulgados recentemente pelo Eurostat.
Recentemente, foram atualizados os apoios à compra de bicicletas, não só para incentivar os portugueses a adotarem a bicicleta como o seu principal meio de transporte, como também para impulsionar a indústria e promover um estilo de vida mais saudável e sustentável.
Fundo ambiental bicic
Para comemorar o Dia Internacional dos Monumentos e Sítios, que se celebra esta segunda-feira (dia 18 de abril), o Museu da Água vai “abrir as portas” do Aqueduto das Águas Livres a ciclistas. Ou seja, entre as 10 e as 20 horas podes atravessar um dos monumentos mais emblemáticos da capital de bicicleta, uma experiência que tem tudo para ser única.
Ser ciclista urbano deixou de ser uma moda hipster. E a verdade é que a tendência de usar a bicicleta na rotina diária casa-trabalho-casa começa a ser cada vez mais usual um pouco por todo o mundo. Há cidades que já aderiram à moda há algum tempo, como Amesterdão (Holanda), Berlim (Alemanha) ou Londres (Reino Unido), e outras que se estão a tornar “bike friendly”, como Sevilha e Madrid (Espanha). Mas e que fazer à bicicleta quando se chega a casa?
A Câmara Municipal de Sintra (CMS) prevê lançar empreitadas para a construção de 39 quilómetros de ciclovias até 2019, num investimento de cinco milhões de euros. A primeira ligará o bairro da Portela a Mem Martins.
E se em Lisboa, uma cidade que está na moda, fosse moda andar de bicicleta? Este cenário pode ser uma realidade em breve, já que a EMEL anunciou a criação de uma rede de 1.200 bicicletas partilhadas. A mesma sairá do papel dentro de um ano e será distribuída pela zona alta da cidade e pela frente ribeirinha.
Os portugueses compraram mais 30% de bicicletas no espaço de um ano (em 2014 face a 2013), um consumo que gerou mais 31% de receitas. Segundo dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), foram vendidas quase um milhão e meio de bicicletas sem motor em 2014 (1.406.302) e contabilizadas receitas de 178,3 milhões de euros. São os valores mais elevados, pelo menos, dos últimos três anos.
A introdução de incentivos fiscais à aquisição de bicicletas pode vir a ser uma realidade. Para isso, o Governo só tem de adotar uma das 40 medidas que são propostas no "anteprojeto de reforma da fiscalidade verde", elaborado pela comissão que foi nomeada pelo ministro do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia, Jorge Moreira da Silva, e pelo secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, Paulo Núncio.
Recebe as nossas últimas notícias no teu endereço eletrónicoSubscrever