Arranha-céus

Cinco arranha-céus, três em Nova Iorque e dois em Singapura, competem pelo conceituado galardão International Highrise Award (IHA), um prémio que é entregue bienalmente e que distingue os edifícios com mais de 100 metros de altura com melhor design, mais funcionalidades e mais eficientes.

Os arranha-céus financeiros e as torres residenciais que “inundam” as cidades mais populosas da China estão literalmente a afundar, contribuindo, devido ao seu peso, para o abatimento do solo. Em Xangai, que tem mais de 20 milhões de habitantes, o maior arranha-céus da China, a Shanghai Tower – mede 632 metros e tem 128 andares –, está a afundar-se sete centímetros por ano.

O polémico arquiteto espanhol Santiago Calatrava projetou aquela que será, dentro de alguns anos, a torre mais alta do mundo. Irá chamar-se “The Tower” e será construída no Dubai “pela mão” da empresa Emaar Properties, o maior grupo imobiliário do emirado. O edifício terá mais de 800 metros de altura e começa a ser construído este verão, devendo estar concluído até 2020, a tempo de estar “operacional” durante a Expo 2020.

O Central Park é uma das imagens de marca de Nova Iorque (EUA). Um verdadeiro balão de oxigénio na cidade em Manhattan. Mas este enorme manto verde pode vir a mudar de figura no futuro. Em causa está o ambicioso projeto “New York Horizon”, que venceu o concurso “2016 Skyscraper Competition”. Os arquitetos Yitan Sun e Jianshi Wu propõem-se a afundar e/ou enterrar o Central Park em cerca de 30 metros e a colocar um “muro” de vidro à sua volta.