Aumento de IMI

o presidente da associação nacional de proprietários (anp), antónio frias marques, disse que a reavaliação de imóveis em curso – o governo comprometeu-se a avaliar cerca de 5,2 milhões de casas até final do ano – é uma “catástrofe tributária”.

o governo não vai obrigar as 53 câmaras municipais que se encontram em situação de ruptura financeira a subirem o imposto municipal sobre imóveis (imi) para as novas taxas máximas de 0,5% (prédios reavaliados) e 0,8% (prédios por reavaliar), que vão entrar em vigor no próximo ano.

aveiro, albufeira e évora são três das 19 autarquias em situação de ruptura financeira – ao todo são 53 - que devem ter de aumentar o imposto municipal sobre imóveis (imi) para a taxa máxima para poderem aceder à linha do governo para pagar dívidas com mais de 90 dias.

apenas seis das 53 autarquias que estão em situação de ruptura financeira não estão ainda a cobrar as taxas máximas de imposto sobre imóveis (imi). a garantia foi dada pelo presidente da associação nacional de municípios (anp), fernando ruas.

no próximo mês, o ministério das finanças vai colocar no terreno mais 900 peritos avaliadores para concluir o processo de avaliação geral dos 5,2 milhões de prédios urbanos até ao final do ano.

a associação nacional de proprietários (anp) revelou que, com a actual fórmula de cálculo do imposto municipal sobre imóveis (imi), os proprietários vão pagar sete vezes mais do que pagaram o ano passado, adiantando que a média serão “aumentos à volta do quíntuplo”segundo a agência financeira (af),

o orçamento do estado para 2012 não faz a distinção entre emigrantes portugueses residentes em paraísos fiscais e sociedades offshores.

quem tem prédios está condenado a pagar mais impostos. quer por via do imi, quer pela extinção progressiva das deduções de empréstimos à habitação no irs, ser proprietário vai sair mais caro.

muito se tem falado no aumento das taxas de imi sobretudo depois de o governo ter mesmo avançado, no início deste mês, com a reavaliação de mais de 5,4 milhões de imóveis urbanos que ainda não pagam impostos de acordo com os valores de mercado, por não terem sido reavaliados à luz das novas regras e

no próximo ano haverá pelo menos 180 municípios do continente a cobrar a taxa de imposto municipal sobre imóveis (imi) máxima (0,7%) aos seus habitantes sobre os imóveis que ainda não foram avaliados à luz das regras do código do imi.

são cada vez mais os municípios que vão cobrar o imposto municipal sobre imóveis (imi) máximo aos seus habitantes. segundo o jornal de negócios (jdn), no próximo ano, 180 autarquias vão cobrar uma taxa de 0,7%. em causa está o corte de transferências por parte do estado.

as receitas do imposto municipal sobre imóveis (imi) cresceram 72,7% entre 2002 e 2010, passando dos 605 milhões para 1.045 milhões de euros.

a direcção-geral dos impostos (dgci) tem pronto um sistema informático que permite às câmaras enviarem digitalmente as plantas dos imóveis para o fisco.

este ano, à semelhança do que aconteceu em 2010, as casas vão continuar a ser avaliadas pelo fisco - para cálculo do imposto municipal sobre imóveis (imi) - a um preço médio de 603 euros por m2.

a câmara municipal de lisboa vai colocar mais imóveis à venda.