Casas pequenas

Viver numa casa de apenas 15 metros quadrados (m2)? Sim, é possível. No Japão esta realidade é mais comum que o normal, mas a verdade é que o exemplar que agora te mostramos desafia todos os limites da criatividade. Este apartamento tem uma única divisão, onde cabem um quarto, sala, casa de banho e cozinha. Está localizado no distrito de Shibuya, em Tóquio, num edifício recém-construído que oferece rendas altas, de mais de 450 euros por mês, para espaços incrivelmente pequenos.

À primeira vista esta casa parece sofrer de magreza extrema. Mas claro, as aparências enganam. Estamos a falar da mundialmente famosa “Slim House”. Esta casa em Clapham, no sul de Londres, tem 2,3 metros de largura e 14 metros de comprimento. É pequena? Sim e não. Na verdade até é bem maior do que parece, e custa 1,4 milhões de euros. O melhor mesmo é espreitar.

Nem tudo o que parece é. E a verdade é que esta casa pequena, escura e antiga personifica esse ditado na perfeição. É numa rua tranquila em Melbourne, Austrália, que esta casa de estilo vitoriano se esconde. Esconde-se dos olhares curiosos enquanto esconde muitas surpresas. O seu aspeto exterior antiquado camufla o seu interior: refrescante, minimalista, espaçoso e brilhante. Curioso?

Uma bonita combinação de madeira no exterior e o bom gosto da decoração interior fazem com que te esqueças que esta minicasa está construída num reboque de seis metros. Neste pequeno espaço é possível encontrar um quarto para duas pessoas, uma casa de banho, uma cozinha e até um sofá para relaxar.

Umas são muito, muito caras, outras inspiradas em idílicos mundos de fantasia e outras são surpreendentemente realistas. Algumas casas em miniatura não passam definitivamente ao lado daqueles que brincaram com casas de bonecas na infância graças à sua originalidade e detalhes. Estas dez que te mostramos são autênticas obras de arte.

Viver em casas minúsculas, em verdadeiros micro-apartamentos, é uma solução para cada vez mais pessoas em todo o mundo. O espaço existente nas grandes cidades é, cada vez mais, um bem precioso e... caro. Não é de estranhar, por isso, que arquitetos e designers apostem forte na conceção deste tipo de habitações: são pequenas, é verdade, mas repletas de modernidade e conforto.

Em Londres, o problema da habitação é levado muito a sério, e é preciso ter muita imaginação e criatividade para arranjar soluções. Com os preços do mercado de arrendamento a serem insuportáveis para casas consideradas “normais”, a opção parece passar por “esticar” o espaço disponível. Foi isso mesmo que fez a empresa de arquitetura e decoração Studiomania, que transformou uma antiga central de rádio táxis com 13 m2 numa espetacular e acolhedora minicasa.

“A minha cozinha é muito pequena”. “Tenho uma cozinha muito pequena”. Quantas vezes já disseste ou já ouviste alguém dizer estas frases? Várias, certo? Então dá uma vista de olhos na galeria de fotos em baixo, respira e tira as tuas próprias conclusões. São 19 minicozinhas, sobretudo situadas em Hong Kong, que se encontram em apartamentos minúsculos, alguns com cerca de dois metros quadrados... É ver para crer!

Costuma dizer-se que cada centímetro conta, sobretudo quando se vive numa minicasa. Cada vez mais frequentes nas grandes cidades, os apartamentos pequenos são um grande desafio para os ocupantes, que tentam otimizar cada recanto da casa para ganhar espaço onde muitas vezes não existe. Alguns designers aceitaram o repto de fabricar mobiliário modular que contemple também uma solução de arrumação. Estes são alguns desses exemplos:

A arquitetura do “mini” está na moda e o estúdio de arquitetura vietnamita SMA Architecture é um dos seus expoentes máximos. Num antigo beco de Hanoi conseguiram construir um surpreendente e engenhoso miniedifício de escritórios. Cada um dos cinco pisos tem apenas 10 m2, mas o design modular possibilita que trabalhem ao mesmo tempo no espaço até dez pessoas.

Quem disse que uma minicasa não pode ser uma mansão? E que uma casa pequena deve ser barata? A verdade é que a maioria dos imóveis de tamanho reduzido costumam ter um preço de acordo com a sua dimensão. Este não é o caso da casa “The Vintage Glam”.

Esta casa em Pequim, capital chinesa, tem tudo para ser uma infra-habitação. É um rés-do-chão em forma de L, mede pouco mais de 40 m2 e nela vivem seis pessoas.

Os climas extremos representam um grande desafio para os arquitetos, já que, além dos problemas habituais na construção das casas, devem lidar com lugares com grandes inclinações e difíceis acessos, expostos a ventos, neve e muito frio. Por isso, e com as alterações climáticas como pano de fundo, a Universidade de Harvard lançou, em 2014, um desafio: como responderão os edifícios aos ambientes hostis que enfrentarão presumivelmente as próximas gerações.

Viver em casas de pequenas dimensões que se abastecem de energia de fontes renováveis e podem estacionar-se em qualquer sítio. As minicasas portáteis estão a converter-se numa alternativa de habitação sustentável para os amantes da natureza e até já se podem comprar por internet.

Menos é mais. O pequeno e simples está na moda, e a arquitetura não podia abstrair-se desta tendência mundial. As “minicasas” são cada vez mais populares para quem quer viver num espaço reduzido num lugar único, quer seja na montanha, em frente ao mar ou num penhasco.

Viver numa casa pequena é a solução que muitos jovens encontram para viver no centro das grandes cidades. São cada vez mais aqueles que optam por residir num apartamento minúsculo que está, no entanto, localizado numa zona “trendy”. A pensar neste público foi criado um módulo de mobiliário inteligente que tem apenas 14 m2.

Tina e Luke Orlando adoram fazer esqui e têm três cães. Conscientes do custo elevado de comprar uma casa perto de uma estância de esqui, decidiram aproveitar a sua experiência como engenheiros para construir o seu próprio refúgio de inverno: uma minicasa móvel com 18 m2 que se pode transportar facilmente para qualquer lugar. É um “pequena” cabana portátil com terraço, depósito de água e painéis solares, o que faz com que seja autossuficiente.

Agora que chegou o verão e que o calor começa a apertar nada melhor que dar um refrescante mergulho numa piscina ou na praia. Muitas pessoas não podem, no entanto, ter uma piscina em casa, por vezes por falta de espaço. Achas que este é o teu caso? Então tens motivos para sorrir, porque há soluções de “minipiscinas” – ou quiçá tanques – para todos os gostos, como podes ver na fotogaleria.

Achas que tens uma casa pequena e queres criar a ilusão de que é ou pode parecer maior? Uma das soluções passa por separar ambientes sem perder amplitude visual. Como? Através, por exemplo, da separação de zonas sem a utilização de tabiques, pelo que se aconselha o uso de estantes divisórias que vão do chão ao teto. Este é um dos truques recomendados pelos especialistas do site de design e decoração Houzz, como podes constatar na fotogaleria.

Hoje (1 de junho) celebra-se o Dia Internacional da Criança. Em jeito de homenagem aos mais pequenos fomos à procura de algumas casas – ou melhor minicasas – que podem fazer as delícias de miúdos e graúdos. São imóveis minúsculos que fazem com que os “meninos” se sintam os “reis do pedaço” e que os adultos se sintam para sempre crianças. Ora vê o que descobrimos numa viagem pela internet.

Os anglo-saxónicos têm um ditado: “Minha casa é o meu castelo”. Agora é possível torná-lo realidade, literalmente, e por um preço bem razoável. Na localidade norte-americana de Manson, quase na fronteira com o Canadá, está à venda uma fortaleza construída em 2004 por apenas 89.000 dólares (cerca de 78.000 euros).

Quando não estamos demasiado contentes com o tamanho da nossa casa costumamos dizer que vivemos “numa caixa de sapatos”. Na verdade, graças ao trabalho do estúdio de design, arquitetura e engenharia holandês Fiction Factory, este ditado podia deixar de ser pejorativo. E mais: viver entre quatro paredes de cartão pode até ser muito melhor (e mais ecológico) do que imaginas graças à Wikkelhouse.