Crise financeira

portugal não vai receber, afinal, 80 mil milhões de ajuda externa, muito menos 100 mil milhões. segundo a agência financeira (af), que cita a tvi, o valor total do programa de ajuda financeira é de 78 mil milhões de euros.

o plano de ajuda financeira a portugal realizado pela ‘troika’ (equipa do fmi, banco central europeu, comissão europeia) está concluído, devendo o memorando de entendimento ser entregue ao governo até ao final desta semana, de modo a ser assinado por este e aprovado pelos partidos, revela a edição o

a equipa do fundo monetário internacional (fmi), banco central europeu (bce) e comissão europeia já começou a receber as equipas das instituições financeiras, revela o jornal de negócios (jdn).

o governo vai apresentar uma melhoria de cerca de 1,750 mil milhões de euros nas contas da administração central e segurança social na sua execução orçamental do primeiro trimestre deste ano quando comparado com o mesmo período de 2010, disse à agência lusa fonte governamental.

portugal terá um prazo máximo de dez anos para pagar o pacote de ajuda financeira. segundo o semanário sol,  a factura começa já a ser cobrada em 2016 e deve ir até 2021.

o pedido de ajuda seguiu ontem assinado por josé sócrates para a comissão europeia e, segundo o jornal de negócios, uma equipa técnica da união europeia e do fmi vai aterrar em lisboa ainda antes das eleiçõeso fundo monetário internacional vai integrar a missão técnica da comissão europeia e do bce

o comissário europeu dos assuntos económicos, olli rehn, disse hoje que tanto a comissão europeia (ce) como o fmi já receberam o pedido formal de ajuda externa financeira de portugal, adiantando que as instituições irão agora iniciar negociações.

o conselho de governadores do banco central europeu anunciou hoje que decidiu subir para 1,25% a taxa de referência da zona euro, numa tentativa de travar a inflação na região, que se fixa actualmente nos 2,6%, um valor ameaçador para a estabilidade de preços.

numa entrevista dada aos jornais washington post, la repubblica e el país, o director do fmi, dominique strauss-kahn, recomendou ao governo português que mostre aos credores estar a tomar as medidas adequadas para conquistar a confiança dos mercados, sublinhando que "a situação está nas mãos do

portugal começa amanhã a pagar a factura do chumbo do pec iv e da demissão do governo. pela primeira vez desde que josé sócrates anunciou a sua decisão o país volta ao mercado, sem compradores garantidos.

a tão falada crise vai ter repercussões também no natal. segundo um estudo da deloitte, divulgado pelo diário económico, os portugueses contam gastar 575 euros no natal, menos 6% face a 2009.