Empresas construção

O atual clima marcado pela inflação e pela subida das taxas de juro tem influência na vida das famílias, mas também nos negócios. A verdade é que boa parte do tecido empresarial português é resiliente ao atual contexto económico. Mas há ainda milhares de empresas que estão em risco de não conseguir resistir à presente crise. Os negócios imobiliários e a construção encaixam-se nesse grupo de risco. Explicamos.

Desde 1999 para cá, o grupo Construções Vila Maior (CVM) tem-se focado no mercado residencial do Norte de Portugal. Mas com o imobiliário em constante transformação e com a procura por espaços industriais em alta, o grupo português decidiu estrear-se na construção de espaços empresariais. O primeiro parque empresarial do grupo CVM está a nascer em Santa Maria da Feira e vai requerer um investimento de 15 milhões de euros.

O setor da construção é, definitivamente, um dos mais afetados pela crise. Para Reis Campos, presidente da Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas (AICCOPN), 2013 foi um dos piores anos de sempre nesta área de atividade.

O Instituto da Construção e do Imobiliário (InCI) realizou, em janeiro, duas operações de fiscalização nos distritos de Lisboa, Beja e Setúbal nas áreas da construção e do imobiliário.

o sector da construção tem sido um dos mais penalizados com a crise. com o mercado parado, muitas empresas têm sido forçadas a fechar portas enquanto outras apostam forte na internacionalização para se manterem “vivas”.

o salão imobiliário de portugal regressa à fil, no parque das nações, já daqui a uma semana e quer afirmar-se enquanto plataforma privilegiada no apoio à internacionalização das empresas do sector da construção e do imobiliário.