Energia

O Governo anunciou recentemente o Programa Famílias Primeiro, um plano que contempla um pacote de medidas que visa “reforçar o rendimento dos portugueses, a compensar o impacto do aumento dos preços e a devolver o adicional de receita de impostos cobrada devido à inflação”. Medidas essas, algumas, que estão diretamente relacionadas com o setor imobiliário, nomeadamente com o mercado de arrendamento. No artigo desta semana da Deco Alerta damos a conhecer algumas destas mudanças. Toma nota. 

A inflação continua em alta em Portugal, traduzindo-se no aumento do custo de vida dos portugueses. Embora a variação homóloga do Índice de Preços no Consumidor (IPC) tenha sido revista em baixa passando do valor provisório de 9,0% para 8,9% em agosto, este continua a ser um dos valores mais altos registados nas últimas três décadas. O Instituto Nacional de Estatística (INE), que confirmou os dados esta segunda-feira (dia 12 de setembro), admite que a inflação em Portugal tem refletido os “aumentos significativos” de preços desde início da guerra da Ucrânia.

A “febre” dos carros elétricos parece ter chegado em força a Portugal: Em agosto, por exemplo, a venda deste tipo de viaturas aumentou 44,8% face ao mesmo mês do ano passado, segundo dados da Associação Automóvel de Portugal (ACAP). De referir, ainda, que entre janeiro e agosto deste ano verificou-se um aumento homólogo de 58,6% na venda de carros elétricos novos em Portugal, tendo sido matriculadas 10.055 unidades. A verdade é que, em tempos de inflação alta e de elevados custos de energia e de combustíveis, os carros elétricos sentem menos o impacto dos aumentos na energia.

Fez-se história em Portugal no setor da energia. Em julho, a produção solar fotovoltaica ultrapassou, pela primeira vez, a produção hidroelétrica do país, segundo dados divulgados pela Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG) e pela REN - Redes Energéticas Nacionais. Um cenário que se repetiu em agosto. Significa isto que Portugal está, há dois meses consecutivos, a ter mais eletricidade gerada pelas centrais solares do que aquela que é obtida através das centrais hídricas.

Os portugueses têm sentido desde o início do ano um aumento generalizado dos preços nos vários setores da economia, um cenário agravado pela guerra da Ucrânia.

Numa altura em que os preços da energia batem recordes um pouco por toda a Europa, os governantes estão à procura de soluções que ajudem a baixar a fatura do gás e da eletricidade para os consumidores. E Basilicata, uma pequena região em Itália, decidiu aprovar uma lei que permitirá aos re

A Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) anunciou recentemente a disponibilização de um novo comparador de ofertas comerciais de energia disponíveis no mercado, em forma de lista interativa que dispensa simulações ou dados da fatura.

O Hospital Garcia de Orta (HGO), em Almada, está a instalar 2.800 painéis de produção de energia solar para autoconsumo que irão permitir poupar energia e reduzir a emissão de CO2, foi anunciado esta terça-feira (9 de agosto de 2022).

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, defendeu esta terça-feira (9 de agosto de 2022) que a poupança de energia “é vital para a segurança energética” da União Europeia (UE), quando entra em vigor a meta voluntária para diminuir o consumo de gás.

O aumento dos custos da energia é um problema que está a afetar mais as famílias portuguesas que as dos restantes países europeus, sendo que é um fenómeno que tem ainda mais impacto nos agregados mais pobres. Esta é uma das conclusões a retirar do estudo "Surging Energy Prices in Europe in the Aftermath of the War: How to Support the Vulnerable and Speed up the Transition Away from Fossil Fuels", publicado recentemente pelo Fundo Monetário Internacional (FMI).