Trabalho flexível em Portugal

Flex office em alta – missão é “fazer as pessoas felizes no trabalho”

Dez anos antes da pandemia, em 2010, Lisboa via nascer um espaço de trabalho inovador. No Coworklisboa, localizado no 4º piso de um dos edifícios da Lx Factory, em Alcântara, empreendedorismo e networking andavam de mãos dadas, dando-se início ao movimento coworking em Portugal. O espaço encerrou no final de 2019, meses antes da COVID ter “empurrado” as pessoas para o teletrabalho, e pelo meio foram várias as empresas que se lançaram neste mundo do trabalho flexível. “Fazer as pessoas felizes no trabalho” é a missão de quem gere estes espaços, que promovem o work-life balance. E a procura por parte de portugueses e estrangeiros – e de profissionais individuais e empresas – é elevada, bem como as taxas de ocupação. O idealista/news foi tentar saber porquê e descobrir alguns dos segredos destes escritórios flexíveis.

“O anúncio da morte dos escritórios é manifestamente exagerado”

“Ao contrário do propalado por alguns, o anúncio da morte dos escritórios é manifestamente exagerado. O espaço físico continua vivo e de boa saúde”. A garantia é dada por Inês Sequeira, Head of Hospitality da Maleo, empresa que tem sete centros de escritórios em Portugal, todos em Lisboa, mas que pretende “apostar em novas geografias”. “Por natureza, o Porto surge como primeira hipótese, apesar de estarmos a analisar outras localizações”, adianta, em entrevista ao idealista/news.
Teletrabalho na Europa

Europeus dispostos a trocar de emprego para ter mais teletrabalho

Os padrões de trabalho muito mudaram depois da pandemia. Antes, cerca de 60% dos europeus nunca tinha tido a experiência de trabalhar a partir de casa. Mas, nos meses seguintes, esta percentagem caiu para menos de 40%, mostra estudo do Banco Central Europeu (BCE). O teletrabalho tornou-se, assim, num “novo normal” para milhões de europeus durante a pandemia. E depois? A verdade é que ter a possibilidade de trabalhar a partir de casa tornou-se num requisito para muitos. Um em cada três europeus quer ainda mais trabalho remoto do que a empresa dá. E muitos consideram mesmo mudar de emprego.
Escritórios no Norte

Norte de Portugal:"O lugar mais feliz do mundo para viver e trabalhar”

Com o grande avanço tecnológico, o grande desafio de Portugal passa, hoje, por atrair talento, para conquistar mais empresas do mundo a instalarem-se no país. Neste contexto, a Lionesa está um passo à frente. Há 20 anos que promove a felicidade e produtividade nos seus escritórios. E com a criação do Lionesa Group, em setembro, pretende construir um “Norte para a Felicidade”, criando laços entre o talento e a cultura. Até 2025, o grupo quer provar que "o Norte de Portugal é o lugar mais feliz do mundo para se viver”, diz Pedro Pinto, presidente do Grupo Lionesa, em entrevista ao idealista/news.