Fotografia

O fotógrafo russo Dmitry Chistoprudov “enganou” milhares de internautas durante um tempo enquanto colocava numa das suas redes sociais fotografias de ruínas de uma cidade devastada pelos bombardeiros da Segunda Guerra Mundial na Alemanha. “(...) Durante muitos anos esteve ao abandono. Apenas de vez em quando os turistas vêm ‘passear’ pelas suas ruas em mau estado, desertas...”. Após ter o “like” de muitos seguidores, descobriu que na verdade tratava-se parte dos estúdios Mosfilm em Moscovo, o chamado “Hollywood russo”.

Para ter consciência do mundo onde vivemos o melhor é fazer comparações, para perceber o verdadeiro tamanho das coisas. Um arranha-céus pode ser muito grande ou.. nem por isso, consoante com o termo de comparação. Isso é precisamente o que fez o estudante universitário norte-americano Kevin Wisbeth, que criou uma espetacular galeria que nos dá uma imagem real do tamanho de alguns dos edifícios e construções mais icónicas do mundo.

Julia Borzucka queria ser violinista, mas uma lesão na mão pôs ponto final no seu sonho. Trocou a música pela pintura e o resultado é surpreendente. Um conceito diferente de arte urbana. Borzucka usa imagens de lugares turísticos e “brinca” com elas, usando-as para pintar cenas divertidas e insólitas. Nas suas obras, a ponte Golden Gate de São Francisco transforma-se numa rede de voleibol e no lago do Central Park há um tubarão gigante. Vê com os teus próprios olhos.

No Instagram, Ramin Nasibov define-se como um “caçador de cores”. Designer gráfico de profissão, Nasibov postou a sua primeira fotografia nesta rede social há pouco mais de dois anos. Hoje tem mais de 200.000 seguidores. O seu único objetivo é “encontrar a cor no horizonte cinzento das grandes cidades”. Por isso, cada vez que viaja pela Europa dedica-se a fotografar as fachadas mais chamativas que encontra.

O noroeste de Austrália é uma das regiões mais recônditas deste vasto continente. Em Pilbara, com mais de 500.000 km2 vivem apenas 48.500 pessoas, a quase um dia de viagem de Perth, a primeira grande cidade mais perto.

Sim, é difícil de imaginar a Torre Eiffel, a Muralha da China ou o Taj Mahal desertos, sem turistas. Estes e outros 12 monumentos foram captados “vazios”, sem filas, sem enchentes, sem pessoas a tirarem as habituais selfies. Vê esta rara e espetacular galeria fotográfica e tira as tuas conclusões.

Em 1908, a localidade de Kolmannskuppe – foi habitada por alemães, daí o seu nome – nasceu no meio do deserto da Namíbia como refúgio dos caçadores de diamantes que chegavam do Velho Continente em busca de fortuna. Em apenas alguns anos foram extraídas das suas minas cerca de uma tonelada de pedras preciosas e o local tornou-se numa verdadeira cidade, com casino, escola, hospital, salão de festas e mansões de estilo europeu.

Houve uma altura após a Segunda Guerra Mundial em que os EUA e a União Soviética competiam por ter os maiores e mais monstruosos veículos militares e as infraestruturas mais gigantescas. A luta por ser a maior potência mundial nos anos da Guerra Fria transformou-se numa busca desesperada para ser o “mais alto e o mais forte”.

O fotógrafo e “youtuber” Dan Bell é apaixonado por edifícios abandonados. E pelas histórias de terror também deverá ser... Só assim se pode explicar que tenha “andado” mais de nove meses a “passear” pelas zonas rurais dos EUA à procura dos imóveis mais sombrios do país. Sozinho, e por vezes de noite, filmou casas, hotéis e centros comerciais devolutos e colocou o resultado da experiência no seu canal do Youtube.

Há alturas na vida em que para ter consciência da realidade é preciso “descer à terra”. Foi isso – praticamente – que fez o fotógrafo norte-americano Johnny Miller, que com a ajuda de um drone retratou as diferenças existentes entre os bairros mais ricos e pobres da Cidade do Cabo, na África do Sul. Por vezes, uma simples estrada ou um campo de golfe separam luxuosas mansões de povoações repletas de barracas que permanecem “com vida” desde os tempos do apartheid e da segregação social.

“Os turistas não são bem-vindos”. Nas profundezas de Paris, 35 metros abaixo do solo, há um lugar no qual descansa uma coleção de livros à espera de ser descoberta. Os privilegiados têm de percorrer alguns quilómetros em estreitos corredores de pedra até chegar ao destino, a biblioteca secreta da capital francesa.

Há na China mais de 1.400 milhões de pessoas, mas o fotógrafo Bence Bakonyi fez com que desaparecessem todas… pelo menos nas suas imagens. Na sua obra “Segue” não há batotas nem Photoshop. Simplesmente esperou e esperou que todos os seres humanos “saíssem de cena” para “sacar” a foto.

O que têm em comum a arquitetura e o Instagram? Muita coisa, até porque “tudo se tornou suscetível de ser fotografado”, disse Nicanor Garcia, arquiteto e instagramer com cerca de 725.000 seguidores e 2.500 fotografias publicadas nesta rede social.

A febre das “selfies” veio para ficar. Por todo o mundo veem-se pessoas de smartphone na mão a tirarem fotografias a si próprias, muitas vezes com um fundo por trás. Em baixo damos-te a conhecer os dez monumentos com mais “selfies” publicadas no Instagram. A liderar a lista está a Torre Eiffel, em Paris (França), com mais de 10.700 publicações na referida rede social.

Sob a premissa de dar destaque à beleza dos alimentos e às suas singulares formas, a fotógrafa japonesa Akiko Ida e o seu marido, o francés Pierre Javelle, criaram um mundo de ilusão a partir do ponto de vista de seres minúsculos. “Minimiam” é um passeio no mundo quotidiano que ganha vida através da magia da imaginação.

Em tempos, os grandes bancos dominavam as cidades norte-americanas, com os seus imponentes e sólidos edifícios, símbolo de poder e de dinheiro. Mas isso foi, de facto, há muito tempo.

a arquitectura de hong kong, uma das zonas mais povoadas do mundo, destaca-se pelos seus edificios altos, amontoados com muitos apartamento, que dão uma sensação de claustrofobia.

o empire state building, em manhattan, nova iorque (eua), foi durante muitos anos o edifício mais alto do mundo, tendo 443,2 metros (do alto da antena) e 102 andares.