Internacionalização das construtoras

a construtora teixeira duarte vai construir uma auto-estrada na venezuela orçada em 3.588 milhões de euros.

a construtora mota-engil assegurou as primeiras empreitadas em dois mercados da américa latina que entrou recentemente: no brasil e na colômbia.

a crise que se está a viver no sector imobiliário e da construção não pára de deixar marcas, afectando também as grandes construtoras.

a construtora portuguesa tomás de oliveira (to) fechou um contrato de 125 milhões de dólares (97,5 milhões de euros) para construir mil moradias em angola, na província da lunda sul.

Os mercados externos são o balão de oxigénio do grupo Teixeira Duarte.

o consórcio formado pela somague engenharia e neopul assinou um contrato com a empresa mineira vale, responsável pela exploração da mina de carvão de moatize, em moçambique, para reabilitar infra-estruturas ferroviárias na linha de nacala por 176 milhões de euros.

o presidente executivo da mota-engil, gonçalo moura martins, elogiou a atenção recente do governo dada ao sector da construção, uma área que está a “viver uma crise que não há memória nas ultimas décadas”.

o governo pediu ajuda a empresários portugueses da construção civil residentes no estrangeiro para impulsionar a internacionalização das empresas nacionais e aumentar as exportações.

o governo lança esta sexta-feira um plano com 50 medidas que visa reanimar o sector da construção e imobiliário, no qual se integra o planeamento do pagamento de dívidas às construtoras, sendo que 750 milhões de euros já estão contratualizados, num total de mais de 800 milhões.

o grupo lena inaugurou em ocumare del tuy, venezuela, a segunda fábrica de pré-fabricados para habitação. em comunicado, a empresa anunciou que a unidade tem uma capacidade instalada para a construção de 14 edifícios por mês.

a construção é seguramente um dos sectores mais afectados pela crise. à semelhança do que aconteceu no ano passado, 2012 trouxe muitas falências e muito desemprego, sendo que apenas parecem escapar a este flagelo os grandes grupos, as grandes construtoras.

a construtora somague garantiu a vitória em dois concursos internacionais na área portuária, no valor conjunto de cerca de 143 milhões de euros.

o grupo catarino, empresa de construção e obras públicas sedeada em febres, cantanhede, está a apostar forte no mercado brasileiro, tendo entrado no país, através da constituição da ramos catarino brasil (rcb), em 2001.

Pelo quinto ano consecutivo, Portugal estará representado nas duas maiores feiras da fileira da construção que se realizam no Médio Oriente; a Big 5 Show, no Dubai, Emirados Árabes Unidos, e a Saudi Build & Stone Tech, em Riade, Arábia Saudita.

o grupo mota-engil está a preparar a entrada no mercado do médio oriente através do qatar, que representa 5% do pib mundial.

os projectos da mota-engil fora de portugal só devem avançar se estiver garantido o financiamento através das instituições financeiras nos respectivos países.

A empresa portuguesa Monteadriano Engenharia e Construção ganhou, nos últimos cinco meses, várias obras no estrangeiro, tendo entrado em países como Brasil, Omã, São Tomé e Príncipe e Moçambique.

mais de 30 empresas do sector da construção do minho associaram-se para facilitar a sua internacionalização. a "parceria", constituída por pequenas e médias empresas, já está a funcionar e tem feito prospecção de mercado na europa e no norte de áfrica.

A construtora portuguesa Mota-Engil adjudicou duas obras em Angola à sua participada no país, a Mota-Engil Angola, num valor de 100 milhões de euros.

as maiores construtoras nacionais facturaram, no ano passado, cerca de metade do seu volume de negócios (entre 30% e 60%) fora de portugal.