Oceanário

O Oceanário de Lisboa, localizado no Parque das Nações, passa hoje (dia 15) das mãos do Estado para a Sociedade Francisco Manuel dos Santos, do grupo Jerónimo Martins – dono do Pingo Doce –, que venceu o concurso internacional.

O prazo para a entrega de propostas para a concessão do Oceanário de Lisboa terminou sexta-feira, dia 12, e o Governo recebeu cinco propostas. Na lista estão a Sociedade Francisco Manuel dos Santos, a Mundo Aquático, os espanhóis da Aspro Parks e da Parque Reunidos e os franceses da Compagnie des Alpes.

Termina hoje o prazo para concorrer à concessão do Oceanário de Lisboa pelo prazo de 30 anos. A empresa francesa Compagnie des Alpes também está na corrida ao equipamento. Recentemente o Governo disse que havia “vários candidatos” interessados.

Duas das empresas que eram apontadas como potenciais interessadas na concessão do Oceanário de Lisboa, a Disney e a Celoli Atividades Turísticas, empresa detentora do Aquashow Park Hotel, decidiram não avançar com propostas.

O ministro do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia, Jorge Moreira da Silva, revelou que há “vários candidatos” interessados na concessão do Oceanário de Lisboa. Entre eles poderá estar a Mundo Aquático, empresa que gere o Zoomarine.

A Parque Expo (PE), que é detida maioritariamente pelo Estado e está em liquidação, transferiu para o próprio Estado o Pavilhão de Portugal e a Praça Cerimonial (correspondente à zona da pala de betão criada por Siza Vieira) por quase 13 milhões de euros.

O concessionário privado que vai passar a assegurar a gestão do Oceanário de Lisboa, no Parque das Nações, será escolhido em julho. Segundo o ministro do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia, Jorge Moreira da Silva, a escolha vai ser feita através de uma “consulta muito alargada a entidades interessadas”.

A Parque Expo, empresa pública em liquidação criada para gerir a Expo'98, anunciou que entregou em dação em pagamento ao Estado o edifício do Oceanário e um outro de apoio – designado Edifício de Apoio e Edifício do Mar – para pagar parte da sua dívida. Em causa estão os lotes 2.09.01 e 2.90.02.

O Governo anunciou a liquidação da Parque Expo pouco tempo depois de tomar posse, mas está a terminar a legislatura e ainda não conseguiu extinguir a empresa. O referido plano de liquidação levou o Tesouro nacional a emprestar dinheiro à Parque Expo para pagar o endividamento bancário.