IVA a 6% na construção? “Preço de um T3 no Seixal baixava 70.000 euros”

“Não existe uma solução única para resolver a crise na habitação, mas sim um conjunto de medidas integradas que poderão resultar bem”. Quem o diz é Pascal Gonçalves, administrador do Grupo Libertas, que “ao longo das últimas três décadas desenvolveu centenas de projetos imobiliários em Portugal, correspondendo a mais de 4.000 casas”. Em entrevista ao idealista/news, o gestor considera que é crucial aumentar a oferta de casas no mercado, simplificando, entre outras medidas, “os processos de licenciamento e incentivando a reabilitação urbana”. Sobre a redução do IVA na construção para 6%, uma medida anunciada pelo Governo da AD com vista a avançar até ao final da legislatura, faz as contas e dá um exemplo concreto: “Poderíamos baixar cerca de 70.000 euros o preço de um T3 no Seixal”.

Marvilla Collection será “uma nova referência residencial em Lisboa”

Chama-se Marvilla Collection e foi apresentado oficialmente esta quinta-feira (7 de novembro de 2024). Trata-se de um “empreendimento residencial icónico que representa um investimento de 60 milhões de euros e promete redefinir o conceito de vida urbana na histórica e vibrante zona de Marvila, em Lisboa”, refere em comunicado a RE Capital, empresa pan-europeia de investimento, desenvolvimento e gestão de ativos imobiliários.

Descarbonização no imobiliário? “Há um longo caminho a percorrer”

É impossível falar do setor imobiliário e da construção, seja em que segmento for – residencial, industrial e logística, retalho, escritórios, hotelaria e alternativo –, sem trazer para discussão temas como a descarbonização, a sustentabilidade, a eficiência energética e os critérios Environmental, Social e Governance (ESG). E Portugal está a querer fazer o seu trabalho neste processo de mudança, de forma (também) a acompanhar as metas definidas pela União Europeia (UE). Ainda há, no entanto, “um longo caminho a percorrer no setor imobiliário para alcançar uma descarbonização efetiva”, revela ao idealista/news Tomás Araújo, responsável pela área de Agribusiness & Forestry Bussiness na Cushman & Wakefield (C&W) Portugal.

The Breeze leva até Gaia o equilíbrio entre sofisticação e natureza

É em Vila Nova de Gaia que está a nascer o condomínio The Breeze, um projeto residencial com 82 apartamentos de tipologias entre T1 e T4 e que deverá estar pronto a habitar no final do próximo ano. Com um investimento estimado de 30 milhões de euros, este condomínio fechado alcançou um sucesso significativo durante a fase de pré-venda, conseguindo comercializar 60% das frações.
Nova Iorque

Centro de Manhattan é berço da conversão de escritórios vazios em casas

Edifícios emblemáticos que já foram bastiões da atividade financeira albergam agora residências luxuosas que enriquecem a cidade e os seus ocupantes, segundo os especialistas da Compass Mickey Conlon e Tom Postilio. No meio da incerteza que assola o mercado de escritórios comerciais e com a elevada procura de habitação de luxo na cidade de Nova Iorque, a conversão de escritórios em complexos residenciais tem-se revelado uma solução prática e lucrativa tanto para os promotores imobiliários como para os residentes, afirmam.
Casas novas em Alcácer do Sal

Novo condomínio habitacional traz qualidade de vida a Alcácer do Sal

O Alcácer II é o mais recente empreendimento em construção no litoral alentejano, mais concretamente em Alcácer do Sal. O lançamento da primeira pedra do projeto ocorreu dia 23 de setembro de 2024. No evento da Spark Capital, responsável pelo desenvolvimento do projeto, esteve Vítor Proença, presidente da Câmara Municipal de Alcácer do Sal, Manuel Vítor de Jesus, vereador de Urbanismo, e o arquiteto Ricardo Ambrósio, chefe da Divisão de Planeamento e Gestão Urbanística.
Novo edifício de escritórios no Porto

Edifício dos anos 80 no Porto vai “renascer” com escritórios modernos

Há muito tempo que os vários players do setor imobiliário em Portugal falam na necessidade de aumentar a oferta de escritórios no país, sobretudo em Lisboa e no Porto. Na cidade Invicta vai nascer um edifício que irá ao encontro deste desejo. O Boavista Office Building (BOB), como se chamará, terá cerca de 1.300 metros quadrados (m2) de área bruta locável e sete escritórios, que podem ser ocupados por um ou vários arrendatários. 

“Portugal tem um potencial único para crescimento imobiliário” 

O Banco Central Europeu (BCE) iniciou um ciclo de descida das taxas de juro diretoras – têm impacto direto nas taxas Euribor e consequentemente nas prestações do crédito habitação – e Portugal tenta descobrir formas de dar resposta à crise na habitação. A instabilidade legislativa, por seu turno, tem sido encarada como um ponto negativo no que diz respeito à atratividade do país enquanto destino de investimento. Ainda assim, “Portugal tem um potencial único para crescimento imobiliário”. Em entrevista ao idealista/news, Pedro Torgo, Head of Country do BNP Paribas Real Estate Portugal, fala na necessidade de haver “uma vontade séria de implementar medidas que garantam um mercado equilibrado e sério para todos”. Até porque “agora é a altura certa, a janela de oportunidade”, avisa. 

Antigo Hospital da Marinha convertido em 32 exclusivos apartamentos

O Palácio Santa Clara – The Standard Residences acaba de abrir portas em Alfama, mais precisamente no campo de Santa Clara, que ganha uma nova vida ao dar lugar a este condomínio privado com 32 modernos apartamentos branded residences. Estas residências fazem parte de um edifício do século XIX que serviu como Hospital da Marinha por mais de 200 anos.
Construção de casas em Portugal

Crise na habitação? É preciso construir 70.000 casas por ano até 2029

Portugal só irá resolver o problema da habitação quando recuperar uma produção mínima na ordem dos 70.000 fogos por ano, contra os atuais 20.000 fogos. O alerta é dado pela consultora Agenda Urbana (AU), que considera, desta forma, que é preciso triplicar o número de fogos em construção até 2029, para dar resposta à procura existente.

Caxias Heights: combinação entre vida urbana e beleza natural

Acaba de sair do papel o mais recente projeto habitacional de Oeiras, mais precisamente no Alto do Lagoal, em Caxias. O Caxias Heights iniciou as obras no passado dia 23 de setembro e deverá estar concluído no final do primeiro trimestre de 2026. No total serão 24 apartamentos distribuídos por quatro blocos contíguos, apartamentos esses que terão áreas compreendidas entre 145 e 340 metros quadrados (m2) em tipologias que variam entre T3 e T4 Duplex.

Casas novas de luxo: Oceanic Reserve traz 14 moradias a Matosinhos

É entre a Praia da Memória e a Praia de Angeiras, em Lavra, concelho de Matosinhos, que vai nascer um novo condomínio privado de luxo. O Oceanic Reserve acaba de ser lançado e será composto por 10 moradias de tipologia V3 e quatro moradias de tipologia V4. Os preços variam entre 940.000 e 1.300.000 euros.

Nova tendência dos ricos em Portugal: viver em casas com luxos de hotel

Viver num empreendimento residencial inserido um hotel de cinco estrelas, com todas as comodidades e serviços que isso significa, não está ao alcance do comum dos mortais. Mas este é um fenómeno imobiliário, importado dos EUA, que está a ganhar expressão em Portugal (e na Europa). Falamos das branded residences, imóveis residenciais ou de turismo residencial associados a uma marca. “É uma espécie de sonho utópico em que podemos habitar, e a que nos podemos facilmente habituar”, sintetiza Pedro Fontainhas, Diretor-Executivo da Associação Portuguesa do Turismo Residencial e Resorts (APR). Estará Portugal na rota destes negócios imobiliários e a atrair investidores neste nicho de mercado? Sim, respondem os especialistas consultados pelo idealista/news.
Hugo Santos Ferreira, presidente da APPII

“OE2025 dá os primeiros passos para resolver a crise habitacional”

“Acreditamos que a proposta de Orçamento do Estado para 2025 (OE2025) traz confiança ao mercado de habitação” e “dá os primeiros passos no sentido de começar a ser uma solução para a crise habitacional que vivemos”. Para Hugo Santos Ferreira, presidente da Associação de Portuguesa de Promotores e Investidores Imobiliários (APPII), é preciso, agora, haver “sentido de Estado” para que as medidas que constam no documento, já entregue no Parlamento, “sejam aprovadas”. Isto para que se possa, “o mais rápido possível, colocar mais habitação no mercado”, adianta.