Recuperação económica

A economia portuguesa continua a recuperar da queda provocada pela pandemia da Covid-19, apesar do ritmo ter abrandado em agosto, segundo o indicador compósito avançado da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), divulgado esta terça-feira (14 de setembro de 2021).

O Fundo Monetário Internacional (FMI) defende que os países europeus com dívidas públicas, como Portugal, devem aproveitar a recuperação económica para criar “almofadas orçamentais” e reduzir o endividamento. “Os decisores políticos devem tirar vantagem das perspetivas positivas para reconstruir ‘almofadas’ orçamentais e desenvolver a capacidade da economia crescer e absorver choques”, aconselha o FMI.

A baixa perspetiva de crescimento da economia portuguesa este ano evidencia uma "calmaria antes da tempestade", considera o Nobel da Economia Joseph Stiglitz, considerando, por isso, que a austeridade fiscal foi um fracasso para a economia portuguesa.

O nível recorde de investimento imobiliário tem contribuído – e muito – para o crescimento económico das cidades. Segundo um estudo da JLL, o investimento imobiliário direto total deverá ter atingido os 700.000 milhões de dólares em 2014, indicando que estamos perante níveis de pré-recessão (2006). E mais: prevê-se que deve aumentar entre 5 a 10% em 2015, motivado pelo clima económico robusto.

O fluxo mensal de poupança parece estar a desacelerar, à medida que o consumo das famílias vai dando sinais de recuperação.

fmi avisa que empresas espanholas e portuguesa estão demasiado endividadas: o fundo monetário internacional alertou nesta quarta-feira para o elevado nível de endividamento das empresas não-financeiras dos países da periferia da zona euro.

vítor gaspar, ministro de estado e das finanças, revelou que com a revisão em baixa das previsões macroeconómicas o governo terá de antecipar medidas que guardava "como reserva para dificuldades orçamentais".