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Terraços do Carmo, Lisboa, fotografados pelo Público

A Câmara Municipal de Lisboa (CML) inaugurou ontem o miradouro dos Terraços do Carmo, que liga o Largo do Carmo à Rua Garrett, representando a conclusão do plano de recuperação do Chiado, quase 27 anos depois do incêndio de 1988.

“Conclui-se hoje o plano de recuperação do Chiado, quase 27 anos depois, e podemos dizer que é um dia muito especial, um dia em que podemos ver uma vista única que era desconhecida”, afirmou o presidente da autarquia lisboeta, Fernando Medina, citado pela Lusa.

O autarca, que falava aos jornalistas após a cerimónia de inauguração daquele espaço, acrescentou que “onde dantes estavam uns barracões [que pertenciam à Guarda Nacional Republicana] e uma zona degradada está hoje um novo miradouro, com uma vista sobre a cidade e onde hoje se torna mais fácil fazer a acessibilidade da parte baixa ao Largo do Carmo”, segundo escreve a agência de notícias.

Além disso, por ali é também possível ter acesso às ruínas do convento do Carmo e a museus, salientou Fernando Medina.

A construção deste jardim suspenso da autoria do arquiteto Siza Vieira – que irá contar com uma cafetaria e esplanada – teve um custo total de cerca de dois milhões de euros e foi financiada com verbas do município e também do Turismo de Portugal.

Os trabalhos iniciaram-se em setembro de 2009, porém só agora foram concluídos, devido a “vicissitudes extraordinárias”, referiu Fernando Medina.

A obra gerou contestação de lojistas da Rua do Carmo, cujos estabelecimentos foram afetados com infiltrações e fissuras resultantes da primeira fase da construção do jardim, por estarem situados junto à muralha adjacente dos trabalhos.

Novo elevador em Alfama

Ontem, de acordo com a Lusa, foi também inaugurado o Elevador de Santa Luzia que liga a Rua Norberto Araújo, em Alfama, ao Miradouro de Santa Luzia, acabando com um desnível de cerca de 15 metros.

Esta empreitada custou perto de um milhão de euros e demorou cerca de dois anos, implicando ainda arranjos no miradouro, nomeadamente ao nível dos azulejos.

O elevador insere-se nas novas acessibilidades à colina do Castelo de São Jorge, que visam atenuar as barreiras impostas pela topografia do terreno e pelas características do tecido urbano desta área histórica, através da introdução de meios mecânicos.

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