
O Templo de Diana, localizado em Évora, com 2000 anos é um dos ex-libris da cidade e uma das mais bem preservadas estruturas romanas em Portugal. Construído no século I, este monumento histórico não só testemunhou várias eras mas também sobreviveu ao teste do tempo, mantendo-se de pé até aos nossos dias.
Reconhecido como Património Mundial da UNESCO e classificado como Monumento Nacional, o Templo de Diana é uma visita obrigatória para quem quer mergulhar na rica história romana e na cultura do Alentejo. Descobre tudo sobre o Templo de Diana.
Templo de Diana: uma viagem pelo passado
A história do Templo de Diana é marcada por períodos de esplendor e de abandono. Desde a sua construção no século I, o templo serviu vários propósitos, passando por transformações significativas ao longo dos séculos. Inicialmente um local de culto dedicado ao imperador Augusto, foi posteriormente adaptado para outros usos, incluindo funções militares e até como matadouro no período medieval.
No século XIX, o templo foi redescoberto e sujeito a uma extensa restauração liderada pelo arquiteto italiano Giuseppe Cinatti, que devolveu ao Templo de Diana parte da sua estrutura original e esplendor. Este processo de restauração foi crucial para a preservação do templo, permitindo que hoje possamos apreciar um dos mais notáveis exemplos da arquitetura romana na Península Ibérica.
Arquitetura e características do Templo de Diana

O Templo de Diana destaca-se não só pela sua história rica, mas também pelas suas impressionantes características arquitetónicas. Construído no período romano, este templo é um exemplo notável da influência clássica na arquitetura da época. Com colunas em greco-romano e corínto que se elevam majestosamente.
As colunas suportavam um conjunto de arquitrave e friso, dos quais ainda sobraram algumas partes. O resto do edifício foi feito em granito, oriundo da zona de Évora. Apesar do granito e do mármore serem materiais de características muito diferentes, foram combinados de maneira engenhosa pelos construtores do edifício, resultando num conjunto muito harmonioso.
Templo de Diana: o que ver
O espólio arqueológico encontrado no local consiste em peças de cerâmica campaniense, de vidro, de terra sigillata itálica, hispânica e africana. Do período romano foram ainda encontradas ânforas e uma lucerna. Quanto a cronologias muçulmanas, foram descobertos potes, jarros, uma taça, panelas, uma tigela de corda seca em tons de verde e manganês, um alguidar e um candil.
Durante as sondagens da década de 1990 foram recolhidas duas mãos incompletas em mármore, uma delas com anéis em dois dedos, que pode indicar que pertencia a uma estátua feminina, e que segurava uma caixa redonda com vinte e duas bolas, talvez representando incenso.
A lenda do Templo de Diana
A lenda que associa o Templo de Diana à deusa da caça, que surgiu apenas no século XVII, mas teve um impacto duradouro na perceção cultural e turística do monumento. Após vários anos de investigação, concluiu-se que a intenção era claramente de o dedicar ao culto imperial, ao imperador Augusto que foi venerado como um Deus.
Com o passar dos séculos, foi sofrendo várias alterações na sua utilização prática. No século XIV, serviu de casa-forte ao castelo de Évora e, posteriormente, até ao século XIX, foi matadouro municipal.
O que ver nos arredores do Templo de Diana

Nos arredores do Templo de Diana, em Évora, há vários pontos turísticos, que podes ver em Évora, de grande importância histórica e cultural:
Catedral de Évora (Sé de Évora): localizada a poucos passos do Templo de Diana, a Sé de Évora é a maior catedral medieval de Portugal. A catedral combina elementos góticos e românicos, e a vista do topo do seu terraço proporciona uma bela panorâmica da cidade.
Museu de Évora: ao lado da catedral, o Museu de Évora possui uma vasta coleção de arte e artefatos arqueológicos, abrangendo períodos desde a pré-história até o Renascimento. Destaque para a sua galeria de pinturas, esculturas e objetos sacros.
Praça do Giraldo: a principal praça de Évora, é um ponto de encontro vibrante, cercada por cafés e lojas. Além disso, a praça possui uma arquitetura encantadora e uma fonte do século XVI.
Capela dos Ossos: localizada no complexo da Igreja de São Francisco, a Capela dos Ossos é um dos pontos mais intrigantes e macabros de Évora. As paredes e colunas são decoradas com ossos humanos, resultando em uma atmosfera única e reflexiva. A capela foi construída no século XVII como uma forma de meditar sobre a transitoriedade da vida.
Viver em Évora

Évora, uma cidade que respira história e cultura, oferece uma experiência única de vida para quem escolhe nela residir. Situada no coração do Alentejo, esta cidade não só é famosa pelo seu Templo de Diana, mas também pelo seu ambiente tranquilo e pela qualidade de vida que proporciona aos seus habitantes.
A vida nesta cidade alentejana é marcada pelo equilíbrio perfeito entre o antigo e o moderno. As ruas de calçada levam-te por entre monumentos históricos, enquanto a cidade se adapta às necessidades contemporâneas dos seus residentes. Viver em Évora, significa estar rodeado por uma rica herança cultural, representada igrejas, palácios e muralhas que definem a paisagem urbana.
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