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Com a "brecha" legislativa de 2012, que permite o acesso aos Planos de Poupança-Reforma (PPR) para o pagamento de prestações em atraso ou futuras de créditos à habitação, sem a perda de benefícios fiscais associados, há cada vez mais portugueses a resgatar estes fundos. Em 2014, foram levantados 12,1 milhões de euros de 37.790 contratos de PPR, contra 7,7 milhões de euros de 20.483 contratos em 2013.

Citando dados da Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF), o Expresso escreve que tudo somado, no espaço de dois anos são 19,8 milhões de euros que os portugueses já retiraram de PPR para pagar a casa. 

O crescimento foi de 84,5% no número de contratos resgatados e de 57,9% no valor reembolsado, em relação a 2013, considerando os PPR sob a forma de seguro e sob a forma de fundos de pensões, que estão debaixo da supervisão da ASF e representam 91% do mercado de PPR em Portugal (os restantes 9% correspondem a PPR constituídos sob a forma de fundos de investimento, cuja supervisão está a cargo da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários).

Por outro lado, aumentaram também as contribuições para PPR. No ano passado, foram aplicados quase mais mil milhões de euros em PPR, face a 2013, atingindo 2,54 mil milhões (crescimento de 62,5%), impulsionando para 14,32 mil milhões de euros o total investido em PPR em Portugal, ainda de acordo com o semanário.

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