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Juros da casa com nova subida para máximos de dois anos
GTRES

uiA taxa de juro implícita no crédito à habitação subiu para 1,039% em agosto, face a 1,038% em julho, atingindo o máximo do último ano, revelou esta quinta-feira o Instituto Nacional de Estatística (INE). Nos contratos antigos a prestação média manteve-se nos 242 euros; já nos financiamentos celebrados nos últimos três meses, o valor médio subiu para 323 euros.

"A taxa de juro implícita no conjunto dos contratos de crédito à habitação aumentou 0,1 pontos base face ao observado em julho, para 1,039%", de acordo com os dados pelo INE. É preciso recuar a setembro de 2016 para se registar uma taxa mais elevada, de 1,047%. 

Mas apesar do aumento do juro médio, a prestação dos antigos contratos ficou estável nos 242 euros. Deste valor, 45 euros (19%) referem-se a pagamento de juros e 197 euros (81%) a capital amortizado.

No que respeita aos novos financiamentos, a taxa de juro registou uma tendência de queda até junho. A partir de aí, a trajetória inverteu-se, com o mês de agosto a registar uma nova subida. Desta forma, nos contratos celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro aumentou 2,7 pontos base em agosto, para 1,498%, fazendo com que o valor médio da prestação tenha subido 15 euros em agosto, aumentando de 308 para 323 euros.

O capital médio em dívida, para a totalidade dos contratos, aumentou 68 euros para 52.084 euros, o que pode ser explicado pelos valores mais elevados associados aos novos financiamentos: 98.374 euros. 

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