Reserva Federal (Fed) norte-americana deixou as taxas de juro inalteradas, entre 5,25% e 5,50%, pela oitava reunião consecutiva.
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Evolução das taxas de juro nos EUA
Jerome Powell, presidente da Fed Getty images

A Reserva Federal (Fed) norte-americana decidiu deixar as taxas de juro inalteradas, entre 5,25% e 5,50%, pela oitava reunião consecutiva, mas afirmou que foram alcançados progressos na redução da inflação. Jerome Powell, presidente da Fed, deixou em aberto a possibilidade da entidade cortar os juros em setembro. 

A decisão de manter inalteradas as taxas de juro, que já era esperada pelos mercados, foi anunciada esta quarta-feira (31 de julho de 2024), após dois dias de reunião do comité de política monetária do banco central norte-americano.

Para lutar contra a elevada taxa de inflação, a Fed mantém desde há um ano as taxas nos níveis mais altos desde 2001, ou seja entre 5,25% e 5,50%.

Em comunicado, a Fed destacou que a inflação diminuiu durante o último ano e reconheceu que nos últimos meses houve "mais avanços" em relação à meta de 2%, mas disse também que ainda permanece "um pouco elevada".

Entretanto, Jerome Powell, presidente da Fed, deixou em aberto a possibilidade de haver um corte da taxa de juro em setembro, tendo em conta que a inflação nos EUA baixou "de forma notável”.

“O sentimento geral no seio do Comité [de política monetária da Fed (FOMC, na sigla em Inglês)] é o de que a economia se aproxima do momento em que se será apropriado descermos as nossas taxas”, disse Powell, em conferência de imprensa, depois de acabar a reunião de dois dias do FOMC.

"Se as condições estiverem reunidas, a baixa das taxas pode acontecer a partir da reunião de setembro", acrescentou, salientando que as decisões de política monetária do banco central dos EUA não procuram antecipar os resultados da eleição presidencial de novembro no país, apoiando-se, pelo contrário, na informação macroeconómica disponível.

*Com Lusa

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