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Já a pensar no próximo ano fiscal, os inquilinos estão a mover esforços junto do Governo, para alterar o regime de IRS que se aplica às rendas. O objetivo é a criação de dois escalões de rendimento e duas taxas de imposto diferentes que beneficiem as rendas mais baixas. Entre as propostas da Associação de Inquilinos Lisbonenses (AIL) enviadas ao Executivo estão a aplicação de um IRS de 15% para as rendas anuais que não ultrapassem 5% do Valor Patrimonial Tributário (VPT) e de uma taxa de IRS agravada de 37%, para os restantes casos. 

A Associação, de acordo com o Jornal de Negócios, acredita que uma eventual redução de receitas no escalão inferior "possa ser, de algum modo, compensada  pelo aumento da receita fiscal resultante do escalão superior".

Segundo a proposta da AIL, enviada no âmbito da preparação do Orçamento do Estado de 2018 (OE2018), estas medidas permitem incentivar os proprietários a optarem por rendas mais acessíveis, sendo por isso imperativo optar "por uma fiscalidade que incentive a oferta e reduza as rendas para valores compatíveis com as disponibilidades daqueles que procuram esta solução habitacional e garanta um rendimento líquido ajustado à propriedade".

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