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Ano novo, vida nova... Os preços que sobem e descem em 2018
GTRES

Ano novo, vida nova. Ou como quem diz, novos preços. A chegada de 2018 vai trazer alterações nos preços de vários bens e serviços. E porque está na hora de começar a fazer as contas à vida (aos preços, aliás), decidimos mostrar-te o que vai mudar este ano. 

Transportes

Se te deslocas para o trabalho de transportes públicos fica a saber que o preço dos bilhetes vai aumentar num máximo de 2,5%, segundo a Lusa. Ainda que os cartões Lisboa Viva, Viva Viagem/7 Colinas e Andante, utilizados em Lisboa e Porto, não sofram aumentos. Na Rodoviária, na Carris e STCP, transportes fluviais e comboios urbanos e suburbanos em percursos inferiores a 50 quilómetros o aumento máximo será de 2%.

Mas também vai haver novos descontos. Em 2017 entrou em vigor uma redução de 25% dos preços dos passes sub23, dirigido aos estudantes do ensino superior até aos 23 anos, sem condição de recurso. Em 2018, essa percentagem de desconto será aplicada também aos passes 4_18, para todos os estudantes entre os 4 e os 18 anos, mesmo os que não tenham apoio social.

Portagens

Fica mais caro andar de transportes públicos, mas também andar de carro (pelo menos nas autoestradas). Isto porque as concessionárias propuseram a atualização das taxas de portagem em 1,42% para 2018, segundo o índice de preços ao consumidor. As portagens na rede Brisa aumentaram no primeiro dia do ano, em termos médios para todas as classes de veículos e trajetos, 1,47%.

Segundo o Jornal de Negócios, a viagem pela A1 entre Lisboa e Porto ficou mais cara 45 cêntimos, sendo que na A2, entre Lisboa e Algarve, as portagens também exigem mais 25 cêntimos.

A empresa Infraestruturas de Portugal também vai aumentar os preços praticados nas portagens em 161 troços de autoestrada, abrangendo o equivalente a 32% da rede, com acréscimos entre cinco a 10 cêntimos. De fora ficam 340 troços de autoestrada, ou seja, 68% do total, cujos preços nas portagens não têm aumentos este ano.

Automóveis

De acordo com a Lusa, comprar um carro novo pode custar mais entre 2,67 e 900 euros em 2018, devido ao agravamento do Imposto sobre Veículos (ISV), segundo a simulação da Associação Nacional das Empresas do Comércio e da Reparação Automóvel (ANECRA), elaborada depois de conhecida a proposta de Orçamento do Estado (OE). O Imposto Único de Circulação (IUC), também vai aumentar em média 1,4%.

Eletricidade

As tarifas reguladas da eletricidade vão descer 0,2% a partir de janeiro. Segundo o regulador do setor, isto representaria uma diminuição de nove cêntimos numa fatura média mensal de 45,7 euros. A medida vai beneficiar mais de um milhão de consumidores no mercado regulado de eletricidade.

De salientar que esta é a primeira vez, em 18 anos, que as tarifas descem. A última redução teve lugar em 2000.

Gás

As tarifas só entram em vigor a 1 de julho, pelo que os novos preços só serão conhecidos mais tarde.

Rendas de casa

Os senhorios vão poder aumentar as rendas em 1,12% em 2018, o maior aumento desde 2013. Aplicável tanto ao meio urbano como ao meio rural, este aumento segue-se às subidas de 0,54%, registada em 2017 e de 0,16%, em 2016. Em 2015 as rendas tinham ficado congeladas na sequência de variação negativa do índice de preços excluindo a habitação registada nesse ano.

Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI)

As taxas de IMI vão manter-se entre 0,3% e 0,45% para os prédios urbanos, já que o parlamento rejeitou a descida da taxa máxima para 0,4%, reivindicada tanto pelo PCP como pelo BE. No caso dos prédios rústicos, a taxa aplicável é de 0,8%.

Telecomunicações

As operadoras de telecomunicações Vodafone, Nowo, NOS vão manter este ano os preços cobrados, assim como a Meo, que não altera os valores para os serviços fixos, mas atualiza alguns tarifários móveis pós-pagos, escreve a agência de notícias.

Alimentação e tabaco

O imposto a pagar pelas bebidas açucaradas vai aumentar cerca de 1,5% este ano. Segundo a Associação do Comércio e da Indústria de Panificação, Pastelaria e Similares, citada pela Lusa, o preço do pão também deve subir 3 a 4%, depois de sete anos sem aumentos.

O aumento do Imposto sobre o Tabaco previsto na proposta de Orçamento do Estado para 2018 poderá significar uma subida de até 10 cêntimos no maço de cigarros.

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