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As mais-valias acumuladas pelas oito famílias com os maiores investimentos na bolsa de Lisboa ultrapassaram os 3.000 milhões de euros em 2017, ano em que a bolsa valorizou mais de 15%, o melhor resultado do PSI 20 desde 2013.

Segundo o Jornal de Negócios, Pedro Queiroz Pereira foi o empresário que mais ganhou entre os mais ricos: as ações da Semapa e a Navigator subiram 32,8% e 30,23%, respetivamente, o que permitiu à família de Queiroz Pereira aumentar o valor dos seus investimentos 755,8 milhões de euros – as participações da família renderam dividendos de 150 milhões de euros.

Já o empresário Alexandre Soares dos Santos, que controla mais de 56% da Jerónimo Martins – dona do Pingo Doce –, conseguiu uma valorização de 727,7 milhões de euros. A capitalização bolsista subiu 513,9 milhões de euros e em dividendos foram 213,7 milhões de euros.

Destaque ainda para a família de Américo Amorim, que também registou uma forte valorização da sua fortuna: a sua participação na Galp e na Corticeira Amorim aumentou 410 milhões de euros.

Já as participações detidas pela família de Belmiro Azevedo nas várias empresas do grupo Sonae renderam mais-valias potenciais de 407,4 milhões de euros.

Manuel Champalimaud foi, por seu turno, o único grande investidor que viu a sua fortuna perder valor, tendo registado uma menos-valia de 41,5 milhões, devido à desvalorização de mais de 45% dos CTT.

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