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A Associação Mutualista Montepio Geral (AMMG) lançou uma Operação Publica de Aquisição (OPA) sobre a parte do Banco Montepio que não detém – falta-lhe 26,5% do capital do banco. A OPA em causa pode custar 106 milhões de euros, sendo que foi oferecido um euro por cada título (esta terça-feira, cada um estava cotado em 49 cêntimos). Devido a esta OPA o banco saiu da cotação na Bolsa de Valores de Lisboa.

O lançamento da OPA foi comunicado pela AMMG à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), num documento com dez pontos.

Trata-se de “uma oferta pública geral e voluntária de aquisição das unidades de participação representativas do Fundo de Participação da Caixa Económica Montepio Geral (CEMG)”, lê-se no comunicado enviado à CMVM.

Segundo o mesmo, a OPA integra-se na transformação da CEMG em sociedade anónima, momento a partir do qual as atuais unidades de participação são transformadas em ações.

De referir que a CEMG tem atualmente admitidas à negociação na bolsa de Lisboa 400.000.000 de Unidades de Participação representativas da totalidade do Fundo de Participação. A AMMG detém a totalidade do capital institucional da CEMG (2.020.000,00 euros), detendo por isso 100% dos respetivos direitos de voto, e 73,5% do total de Unidades de Participação representativas do Fundo de Participação da CEMG.

“O objetivo último do oferente é assegurar que, na sequência da referida transformação da Entidade Visada em sociedade anónima, o capital social da CEMG venha a ser detido, na maior extensão possível, por entidades da economia social”, refere o comunicado da CMVM.

No última sexta-feira (30 de junho), a CEMG informou ter realizado um aumento do seu capital institucional, no valor de 250 milhões de euros, integralmente realizado pela AMMG. Esta é o topo do Grupo Montepio e tem como empresa subsidiária a CEMG, que desenvolve atividade bancária, escreve a TSF.

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