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Novo presidente do Brasil faz disparar bolsa de São Paulo para máximos históricos
Jornal de Negócios

A vitória de Jair Bolsonaro para Presidente do Brasil nas nas eleições do domingo passado fez a bolsa disparar. O Bovespa, principal índice da bolsa de São Paulo (Brasil), abriu a sessão de ontem (29 de outubro de 2018) em forte alta. A euforia com as ações brasileiras é justificada pelos analistas pela "saída de cena" do PT, que governou o Brasil durante um período em que a economia teve a pior recessão do século e a fé nas promessas económicas de Bolsonaro, que este repetiu no seu discurso de vitória este domingo.  

O índice abriu esta semana a valorizar 1,95% e esteve a ganhar mais de 3% para 88.377,16 pontos, o que representa o nível mais elevado de sempre, segundo o Jornal de Negócios, dando o diário depois nota de que ao longo do dia a Bolsa de São Paulo inverteu para terreno negativo. 

A subida desta segunda-feira - ainda que o dia tenha terminado em queda - vem na linha da tendência de alta que a bolsa brasileira vinha a registar, sobretudo desde a vitória de Bolsonaro na primeira volta e quando as sondagens (em meados de setembro) começaram a apontar o candidato do Partido Social Liberal como provável substituto de Michel Temer. Nas últimas seis semanas, a bolsa brasileira acumulou uma valorização (medida em dólares) de 34%.

Perante uma valorização bolsista desta dimensão num espaço de tempo tão curto (para a qual contribuiu a valorização do real), o Jornal de Negócios explica, por outro lado, que os investidores aproveitaram para realizar mais-valias. Um movimento clássico nos mercados que manda comprar no rumor (possibilidade de Bolsonaro ganhar) e vender na notícia (quando Bolsonaro ganhou mesmo), que levou o Bovespa a perder mais de 3% perto do final da sessão.

E agora, a bolsa brasileira vai continuar a corrigir ou retomará em breve a tendência altista? Há opiniões para todos os gostos, mas a mais transversal é que agora os investidores querem ver concretizadas as promessas de reforma da Segurança Social, privatizações e redução do défice e da dívida.  

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