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As exportações, um dos principais motores da aceleração do crescimento da economia portuguesa, estão a dar sinais de fraqueza. No terceiro trimestre, o crescimento homólogo do PIB nacional abrandou para 2,1%, sendo que tinha aumentado 2,4% nos primeiros três meses do ano, segundo dados do Instituto Nacional de Estatística (INE).

Um dos fatores que explica este abrandamento são as exportações: em termos homólogos ainda crescem, mas muito menos (3,1%, contra 7,1%), e em termos trimestrais, e no acumulado do ano, contraíram, como se pode ver na imagem. 

“Olhando para tendências, vemos uma quebra das exportações”, disse o economista e professor na Universidade do Porto João Loureiro, cotado pelo Jornal de Negócios. “Cumulativamente verifica-se uma queda de 0,9% nos primeiros três trimestres do ano”, acrescentou.

Quer isto dizer que tomando o nível do quarto trimestre de 2017 como ponto de partida, apesar das exportações terem subido até junho, a quebra entre julho e setembro deste ano anulou todos os ganhos e ainda deixou as exportações mais baixas. Ou seja, há um ano que Portugal não exportava tão pouco em três meses, escreve a publicação.

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