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Aviso às empresas: o que querem agora os jovens além do salário
Annie Spratt/Unsplash

O dinheiro já não é tudo. Pelo menos para as novas gerações, que na hora de aceitar emprego “pesam” outros fatores como o bem-estar, o equilíbrio entre a vida profissional e familiar, a mobilidade nas funções e até mesmo a flexibilidade de horários. Saber como fazer estes jovens felizes é novo desafio das empresas que quiserem reter talento.

Os salários continuam a ser importantes, mas já não são tudo. Diogo Alarcão, CEO da Mercer Portugal, subsidiária do grupo internacional de consultoria de recursos humanos, explicou ao Dinheiro Vivo que hoje em dia há mais ofertas de emprego e que os “jovens estão muito disponíveis para mudar, têm mais vontade em colecionar experiências do que em ter uma carreira estável, com uma progressão natural”.

Este pode ser um novo problema para as empresas, que terão de enfrentar constantes taxas de rotatividade se não souberem atrair estes profissionais qualificados. Para o responsável da Mercer há mesmo um problema de atração e retenção de talento em Portugal”. Diogo Alarcão diz mesmo que “já passou o tempo dos salários de 800/900 euros”, uma vez que agora já se aproximam dos 1.200 euros.

O que procuram estes jovens?

Estes novos talentos procuram o bem-estar, a integração da vida profissional e pessoal, a mobilidade nas funções, a comunicação digital, flexibilidade de horário e bolsa de benefícios, segundo o CEO da Mercer.

“Há empresas que veem o seguro de saúde como ameaça de doença do colaborador, quando é exatamente o contrário, é a prevenção da doença”, explica o especialista em recursos humanos, adiantando que as empresas devem estar atentas às preocupações destes jovens e adaptar-se às novas realidades.

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