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Risco de pobreza diminui (pouco) em Portugal, mas sobe (bastante) entre quem trabalha
INE

sinais alarmantes de risco de pobreza em Portugal. Os números divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) comprovam isso mesmo. 17,2% das pessoas estavam em risco de pobreza em 2018, (apenas) menos 0,1% que em 2017, mas entre quem trabalha a taxa de risco subiu num ano, de 9,7% em 2017 para 10,8% no ano passado.

“O Inquérito às Condições de Vida e Rendimento, realizado em 2019 sobre rendimentos do ano anterior, indica que 17,2% das pessoas estavam em risco de pobreza em 2018, menos 0,1% que em 2017. A taxa de risco de pobreza correspondia, em 2018, à proporção de habitantes com rendimentos monetários líquidos (por adulto equivalente) inferiores a 6.014 euros anuais (501 euros por mês, mais 34 euros que no ano anterior)”, conclui o INE.

Risco de pobreza diminui (pouco) em Portugal, mas sobe (bastante) entre quem trabalha
INE

Segundo a entidade, a redução do risco de pobreza abrangeu sobretudo os menores de 18 anos, tendo passado de 19% em 2017 para 18,5% em 2018, e a população idosa (de 17,7% para 17,3%).

“Apesar da redução do risco de pobreza infantil, em 2018 a presença das crianças num agregado familiar continuava a estar associada a um risco de pobreza acrescido, sobretudo no caso dos agregados constituídos por um adulto com pelo menos uma criança dependente (33,9%) e naqueles constituídos por dois adultos com três ou mais crianças dependentes (30,2%)”, lê-se no site do INE.

Outro dado a reter é que o risco de pobreza diminuiu para os reformados mas aumentou para empregados e desempregados. No caso da população empregada, aumentou 1,1% num ano, tendo passado de 9,7% em 2017 para 10,8% em 2018.

No caso da população reformada, o risco de pobreza diminuiu para 15,2% em 2018, menos que os 15,7% registados no ano anterior.

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