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Mais novos “preferem” dinheiro... e portugueses são dos que abdicam menos da ética
ECO

A geração millennial (18 a 37 anos) é a que revela maior disposição para comprometer princípios em detrimento de retornos financeiros: entre ética e dinheiro, 25% prefere o dinheiro. Os mais velhos mostram-se mais comprometidos com as suas crenças: apenas 16% dos seniores (71 anos ou mais) e 20% dos baby-boomers (51 a 70 anos) estariam dispostos a “fechar os olhos” aos seus princípios éticos. Mais perto do patamar dos millenials encontra-se a chamada geração X (38 a 50 anos), com 24%.

Esta é uma das conclusões a retitar do Schroders Global Investor Study 2020. Segundo o ECO, que teve acesso ao estudo, em Portugal, a ética prevalece aos retornos elevados, com 82% dos inquiridos a assumir não ceder.

Os investidores portugueses, a par dos italianos, são dos que mais assumem não investir contra os seus princípios. Portugal e Itália são apenas ultrapassados pela China (com 90%) e são seguidos de perto por belgas, suecos e dinamarqueses (81%). Em sentido contrário encontram-se EUA e Singapura, países onde ainda há, no entanto, uma larga maioria (67%) a assumir que as crenças são mais importantes que os retornos elevados.

De acordo com o estudo, a nível nacional, além de para a larga maioria dos investidores pesar mais a ética que o retorno financeiro, 77% dos inquiridos diz que não investiria contra as suas crenças e, para aqueles que o fizessem, o retorno médio sobre o investimento seria de 21% para compensar o sentimento de culpa.

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