
Os 26 oligarcas russos que constam da lista inicial de sancionados pela União Europeia (UE) – na sequência da invasão da Rússia à Ucrânia – não pediram a Portugal qualquer tipo de visto nos últimos cinco anos, revelou o Ministério dos Negócios Estrangeiros.
“[Depois de] efetuadas consultas às bases de dados do Sistema de Informação de Vistos, pelo Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), não consta [nos últimos cinco anos] qualquer pedido de visto dos cidadãos identificados na lista de indivíduos” publicada no Jornal Oficial da UE, refere o ministério, em declarações ao Jornal de Negócios.
Segundo a publicação, além dos vistos gold há outros vistos que Portugal pode emitir, como por exemplo o visto Schengen. Trata-se de uma autorização emitida por um Estado-membro da UE com a finalidade de escala aeroportuária, trânsito ou intenção de estadia de curta duração no território de um ou mais países do espaço Schengen. É um visto que tem um prazo que termina ao fim de 90 dias, no período máximo de 180 dias, podendo ser concedido para efeitos de turismo, visita familiar, negócios, trabalho sazonal ou trânsito.
No que diz respeito aos vistos nacionais, podem ser temporários (até um ano) ou para a obtenção de autorização de residência, que neste caso é válido para duas entradas e tem o prazo de quatro meses.
Significa isto que Portugal não atribuiu qualquer um destes tipos de vistos aos 26 empresários multimilionários ou políticos próximos de Vladimir Putin, presidente da Rússia.
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