A taxa de inflação anual da Zona Euro atingiu, em setembro, os 10%, face aos 9,1% de agosto, segundo uma estimativa divulgada esta sexta-feira (30 de setembro de 2022) pelo Eurostat. Portugal ficou abaixo da média dos países do euro, tendo registado uma taxa de 9,8%.
Segundo o gabinete de estatísticas europeu, o setor da energia foi o que apresentou, em setembro, a taxa de inflação anual mais elevada: 40,8% face aos 38,6% de agosto.
Analisando as principais componentes da inflação, depois da energia, a alimentação, álcool e tabaco é a que mais pesa (11,8%, face a 10,6% em agosto). Seguem-se na hierarquia os bens industriais não energéticos (5,6% em setembro e 5,1% em agosto) e os serviços (4,3% em setembro, contra 3,8% em agosto).
A estimativa do Eurostat revela que a taxa de inflação anual – medida pelo Índice Harmonizado de Preços ao Consumidor (IHPC) – continua a subir e atingiu, em setembro, um novo máximo, de dois dígitos, no espaço da moeda única, acima dos 9,1% registados em agosto e dos 3,4% em setembro de 2021.
De referir que taxa de inflação na Zona Euro tem vindo a acelerar desde junho de 2021, principalmente devido à subida dos preços da energia, e a atingir valores recorde desde novembro.
Em setembro, as taxas mais elevadas terão sido registadas na Estónia (24,2%), Lituânia (22,5%) e Letónia (22,4%). Em sentido contrário encontram-se França (6,2%), Malta (7,3%) e Finlândia (8,2%). Portugal ficou abaixo da média dos países do euro, tendo registado uma taxa de 9,8%.
*Com Lusa
Inflação sobe para 9,3% - o valor mais alto desde outubro de 1992
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