Singapura, que liderou a lista entre 2014 e 2019, volta a ser a cidade mais cara do mundo, em igualdade pontual com Nova Iorque.
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As cidades mais e menos caras do mundo
The Economist

Os preços nas grandes cidades mundiais subiram em média 8,1% na moeda local no ano passado, de acordo com a última Pesquisa Global de Custo de Vida da EIU, empresa parceira do The Economist. A guerra entre a Rússia e a Ucrânia é uma das causas. Os preços da energia subiram 29%, em média, na Europa Ocidental e 11% em todo o mundo desde o ano passado, exacerbados pelo conflito, que teve início em fevereiro.

O custo da alimentação também aumentou. Os dois países são grandes produtores de cereais, sementes e fertilizantes, e os preços mundiais dos alimentos estão a crescer ao ritmo mais rápido do século. O impacto das restrições da Covid-19 por parte da China nas cadeias de suprimentos a nível mundial é outro fator. No geral, a pesquisa, que compara os preços de mais de 200 produtos e serviços em mais de 170 cidades, conclui que o custo de vida está a aumentar ao ritmo mais rápido dos últimos 20 anos, pelo menos. Este gráfico revela quais são as cidades mais caras para se viver e também quais são as mais baratas.

Singapura, que liderou a lista entre 2014 e 2019, volta a ser a cidade mais cara do mundo, em igualdade pontual com Nova Iorque (EUA), a cidade de referência da pesquisa. Os preços subiram em todos os países da América, sendo que seis das 10 principais cidades em ascensão encontram-se na região, incluindo Atlanta e Boston. Os dois maiores aumentos, no entanto, ocorreram na Rússia: São Petersburgo subiu 70 posições para o 73º lugar e Moscovo escalou 88 lugares encontrando-se na 37ª posição. 

Em sentido contrário encontra-se Damasco, na Síria, que continua na ponta da tabela, atrás de Trípoli, capital da Líbia.

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