Após atingir os 8,84 biliões de euros no valor dos ativos em junho, o balanço do BCE recuou para 7,96 biliões em dezembro.
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BCE vale menos que a Fed
Expresso

No segundo semestre de 2022, já depois do eclodir da Guerra na Ucrânia e da taxa de inflação ter começado a escalar, o Banco Central Europeu (BCE) iniciou um processo de emagrecimento do seu balanço: depois de atingir um pico histórico de 8,84 biliões de euros no valor dos ativos em junho, o balanço recuou para 7,96 biliões de euros no final de dezembro, menos 610 mil milhões de euros que no período homólogo. Uma redução que faz com que o BCE passe a valer ligeiramente menos que a Reserva Federal norte-americana (Fed).

Segundo o Expresso, o valor do balanço da entidade liderada por Christine Lagarde atingiu um máximo desde a criação do euro em junho de 2022. Nessa altura, o valor dos ativos chegou a 8,84 biliões de euros, mais de 400 mil milhões acima do valor do balanço da Fed. 

O BCE era, nesta altura, o banco central mais rico do mundo. Mas o cenário mudou radicalmente em seis meses, ou seja, no segundo semestre de 2022. Com a “dieta” levada a cabo pelo supervisor, o valor dos ativos começou a descer logo em julho, adianta a publicação, salientando que o BCE fechou o ano abaixo dos 8 biliões de euros. 

Uma “dieta” que abrangeu também a carteira de títulos de dívida pública e privada. Títulos esses adquiridos no âmbito dos programas lançados desde 2014 por Mario Draghi e depois por Christine Lagarde em resposta à pandemia da Covid-19. O valor da carteira ainda se mantém, no entanto, 230 mil milhões de euros acima do fecho de 2021, escreve o semanário. 

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