Apreciações sobre a carteira de encomendas e perspetivas de emprego fizeram também cair a confiança no setor da construção.
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Confiança dos consumidores
INE

O indicador de confiança dos consumidores diminuiu em agosto, após ter atingido um valor máximo em julho, o mesmo comportamento seguido pelo indicador de clima económico, que também desceu, divulgou o INE, esta quarta-feira, dia 29 de agosto.

Segundo os resultados dos Inquéritos de Conjuntura às Empresas e aos Consumidores do Instituto Nacional de Estatística (INE), "o indicador de confiança dos consumidores diminuiu em agosto, após ter registado no mês anterior o valor máximo desde fevereiro de 2022", na sequência da trajetória ascendente iniciada em dezembro.

O indicador de clima económico "diminuiu em julho e agosto, após ter estabilizado em junho", refere o INE, acrescentando que os indicadores de confiança diminuíram em todos os setores - indústria transformadora, construção e obras públicas, comércio e serviços.

Setores da Construção e Obras Públicas (ICCOP) menos confiantes

O indicador de confiança da Construção e Obras Públicas diminuiu em julho e, de forma mais significativa, em agosto, após ter aumentado em junho. A evolução no último mês refletiu o contributo negativo das duas componentes, apreciações sobre a carteira de encomendas e perspetivas de emprego, de forma mais intensa no último caso.

Indicador de confiança na construção
INE

O indicador de confiança, segundo diz o INE, diminuiu em todas as divisões, Promoção Imobiliária e Construção de Edifícios, Atividades Especializadas de Construção, e Engenharia Civil, de forma particularmente expressiva no último caso.

  • O saldo das apreciações da atividade nos últimos três meses diminuiu em agosto, após ter aumentado de forma expressiva em julho, em que atingiu o nível mais elevado desde dezembro de 2021.
  • O saldo das perspetivas de preços praticados pela empresa nos próximos três meses aumentou em agosto, após ter estabilizado em julho, invertendo a trajetória descendente iniciada em julho de 2022.
  • Nos principais fatores limitativos à atividade indicados pelas empresas, a dificuldade em recrutar pessoal qualificado continuou a ser o principal obstáculo à atividade, atingindo um novo máximo da série.

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