
Depois de ter subido em janeiro para 2,3%, de ter descido em fevereiro para 2,1%, de ter aumentado em março para 2,3% e de ter recuado em abril para 2,2%, a taxa de inflação homóloga disparou para 3,1% em maio, refletindo sobretudo o efeito base associado ao efeito do IVA zero no cabaz de bens essenciais. Em causa estão dados provisórios divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) esta sexta-feira (31 de maio de 2024). Os finais serão conhecidos a 14 de junho.
“Tendo por base a informação já apurada, a taxa de variação homóloga do Índice de Preços no Consumidor (IPC) terá aumentado para 3,1% em maio de 2024, taxa superior em 0,9 pontos percentuais (p.p.) à observada no mês anterior. Esta aceleração resulta essencialmente do efeito de base associado à redução mensal de preços registada em maio de 2023 (-0,7%), no seguimento da isenção de IVA num conjunto de bens alimentares essenciais”, conclui o INE.
Segundo o instituto, o indicador de inflação subjacente (índice total excluindo produtos alimentares não transformados e energéticos) terá registado, em maio, uma variação de 2,7%, superior à verificada no mês anterior (2,0%).
“A variação do índice relativo aos produtos energéticos diminuiu para 7,8% (7,9% no mês precedente) enquanto o índice referente aos produtos alimentares não transformados registou um aumento de 2,6% (variação nula em abril)”, acrescenta o INE.
Relativamente à variação em cadeia, ou seja, em maio face a abril, a variação do IPC terá sido 0,2% (0,5% em abril e -0,7% em maio de 2023). O INE estima que a variação média nos últimos 12 meses seja de 2,6% (valor idêntico ao do mês anterior).
Já o Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC) português terá registado uma variação homóloga de 3,9% (2,3% no mês precedente).
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