A temperatura da superfície do Mar Mediterrâneo apresentou uma tendência ascendente nos último anos, estando a preocupar os especialistas ambientais. É isso mesmo que revela o relatório do Statista "O Estado do Mar Mediterrâneo".
2023 foi o ano mais quente já registado no Mar Mediterrâneo, com uma anomalia anual 0,5 graus Celsius superior à temperatura média observada entre 1991 e 2020.
Tal como afirma o relatório, “espera-se que 2024 siga essa tendência”, uma suposição baseada, em parte, nos dados de 15 de agosto de 2024, dia em que o Mar Mediterrâneo apresentou a maior temperatura desde que há registos contabilizados.
De acordo com os autores do relatório: “Embora as variações regulares na temperatura do oceano estejam ligadas a padrões climáticos naturais, as alterações climáticas estão a impulsionar o aumento atual”. E alertaram ainda que, embora os oceanos tenham uma grande capacidade térmica, “isto causa uma série de efeitos em cascata, como a elevação do nível do mar e a acidificação dos oceanos".
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Nestes países foram batidos recordes de altas temperaturas
As altas temperaturas que se fazem sentir estão a deixar marcas em todo o mundo, tendo sido batido, no dia 22 de julho de 2024, um recorde com muitos anos (desde 1940). Nesse dia, a temperatura média do ar à superfície da Terra atingiu 17,15°C, um valor que supera o anterior recorde de 17,09°C, alcançado no dia anterior. Fica a saber em que países do mundo foram batidos recordes de altas temperaturas nos últimos seis anos (desde 2019).
Costa Nova pode recuar 200 metros até ao final do século
Um novo estudo, inserido no “Roteiro Nacional para a Adaptação 2100”, revela previsões alarmantes sobre o futuro da costa portuguesa, apontando para um recuo da linha de costa até 200 metros na Costa Nova e 100 metros na Praia de Faro até ao final do século, se nada for feito.
Embalagens de plástico de uso único: novas regras da UE
Os Estados-membros têm de garantir anualmente, até 2029, a recolha seletiva de 90% (no mínimo) das garrafas de plástico de utilização única e dos recipientes de metal de utilização única para bebidas.
Casas mais eficientes: estas são as diretrizes da UE já publicadas
A Comissão Europeia já publicou as suas diretrizes sobre casas verdes. Estas são as orientações que os Estados-membros da União Europeia (UE) vão ter de seguir para elaborar os seus planos nacionais de renovação de edifícios até ao final de 2025. Estes planos deverão incluir obrigatoriamente as etapas estabelecidas pela Diretiva Europeia sobre a Eficiência Energética dos Edifícios (EPBD, na sigla inglesa) para atingir zero emissões até 2050.
O bunker no Ártico que protege a alimentação das gerações futuras
A cerca de 1.300 quilómetros do Polo Norte, na remota ilha de Spitsbergen, no arquipélago norueguês de Svalbard, encontra-se uma estrutura subterrânea resistente a sismos até 10 graus na escala de Richter. Trata-se de um bunker, mas não serve de refúgio para magnatas em caso de ataque nuclear — é, na verdade, o local onde se guarda o maior banco de sementes do mundo.
Construção sustentável e edifícios verdes em Portugal
Nos dias que correm, o respeito e cuidado com o meio ambiente são fatores determinantes para o bom desenvolvimento de qualquer tipo de projeto. Uma vez que o setor da construção civil tem uma grande responsabilidade no que toca ao impacto ambiental, pois os edifícios são responsáveis por grande parte das emissões de carbono e consomem bastante energia, importa, agora mais do que nunca, torná-los sustentáveis.
Onda de calor: como adaptar as casas e cidades às altas temperaturas?
A eficiência energética das casas e cidades é, hoje, uma prioridade cá dentro e lá fora. E a sua necessidade é ainda mais evidente quando o país atravessa uma onda de calor, como se faz sentir por estes dias em território nacional. Há muito a mudar nas casas e cidades para torná-las mais frescas e amigas do ambiente. E algumas ideias passam por construir telhados verdes, pintar o asfalto de branco ou plantar árvores mais resistentes ao calor.
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