
Com a iminência das tarifas propostas pelo Governo Trump, a indústria automóvel dos Estados Unidos viu as suas cadeias de abastecimento logísticas expostas. Muitos veículos vendidos no país dependem de componentes e processos que cruzam várias vezes as fronteiras do México e do Canadá antes de chegarem ao mercado norte-americano. Um estudo da revista The Economist revela onde são produzidos os automóveis comercializados nos EUA pelas principais montadoras.
A Tesla destaca-se como um dos fabricantes mais “americanos”, segundo os dados. A marca não só monta 100% dos carros vendidos nos EUA dentro do país, como também obtém entre 60% a 70% das peças de fornecedores nacionais. Por isso, as tarifas previstas para veículos importados do Canadá e do México — atualmente suspensas — deverão ter um impacto reduzido na empresa.
Em contrapartida, as outras três grandes empresas norte-americanas — Ford, General Motors (GM) e Stellantis — dependem significativamente das importações. Entre 25% e 33% dos veículos vendidos nos Estados Unidos por estas empresas são produzidos fora das fronteiras nacionais, sem contar com os componentes importados usados na produção.
Esta situação sublinha a complexidade e a interdependência das cadeias de abastecimento automóvel na América do Norte, que enfrentam agora um cenário incerto devido às políticas tarifárias e à necessidade de reavaliar estratégias para minimizar os impactos económicos.
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